Ao todo, 183 profissionais do almoxarifado de Hortolândia foram trabalhar na outra cidade, onde também há o mesmo setor. Vistorias nas residências do entorno estão em andamento.
Por G1 Campinas e Região e EPTV
EMS transfere todos os funcionários do almoxarifado para planta de Jaguariúna — Foto: Reprodução/EPTV
A indústria farmacêutica EMS, que possui sua maior planta em Hortolândia (SP) e é uma das mais importantes do ramo no Brasil, confirmou nesta terça-feira (30) que todos os funcionários do almoxarifado foram transferidos. Ao todo, 183 profissionais que trabalhavam no galpão destruído pelo fogo foram remanejados para a planta de Jaguariúna (SP).
No dia do incêndio, 20 de outubro, havia 80 profissionais no setor. Ninguém ficou ferido. No novo local, eles vão trabalhar nas mesmas funções, pois também há um almoxarifado na Central de Distribuição, que funciona em Jaguariúna. Na unidade ficam todos os produtos finalizados para envio no país e para exportação.
De acordo com a EMS, os funcionários começaram a ser comunicados um dia depois do incêndio, mas a empresa ainda fazia o planejamento sobre a transferência nos dias seguintes ao acidente. Do total de 65 mil m² de área construída em Hortolândia, 15 mil m² foram afetados.
O transporte dos trabalhadores para Jaguariúna é oferecido pela empresa em ônibus fretados. A EMS ressalta que a mudança é temporária, mas não há previsão para a retomada das atividades no almoxarifado de Hortolândia.
Desde o incêndio, alguns trabalhadores atuaram em outras áreas e outros não estavam indo ao trabalho, pois haviam sido liberados pela empresa por conta das condições do local. O galpão passa por uma demolição técnica, com remoção de paredes condenadas. A decisão foi tomada pela EMS em conjunto com o Corpo de Bombeiros.
Vistoria nas casas
Começou nesta semana a vistoria de representantes da EMS e de uma empresa terceirizada de limpeza nas casas que foram interditadas pela Defesa Civil no dia do incêndio.
Além dos 60 moradores, outras pessoas do entorno que também se sentiram prejudicadas pela sujeira da fuligem e pela fumaça foram acolhidas em um hotel, com as despesas custeadas pela empresa, até que tenham condições de voltar para as suas casas. Ao todo são 106 moradores.
"A duração do processo deve variar, a depender das condições climáticas e da situação do imóvel. [...] a decisão de retornar para casa ou aguardar no hotel até que os serviços de limpeza sejam finalizados fica a cargo dos próprios moradores", disse a empresa por nota, nesta terça-feira.
Fumaça e demolição
Nesta segunda (29) a EMS informou que ainda há fumaça nos escombros do galpão e justificou que, apesar dos focos já terem sido extintos, durante a remoção pode ocorrer a presença de fumaça.
"A limpeza parcial dos escombros foi autorizada pelo Instituto de Criminalística da Polícia Técnico-Científica, da Polícia Civil, que realizou perícia técnica na empresa no dia 25 de outubro", diz a empresa.
A demolição técnica de parte do galpão do almoxarifado tem previsão de durar até 30 dias.
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