A descoberta de novas drogas tem possibilitado a melhoria na qualidade de vida dos pacientes que convivem com doenças graves. Isto aliado à sofisticação e personalização destes tratamentos tem levado a indústria farmacêutica a oferecer “cuidado ampliado” ao paciente, através dos Programas de Suporte aos Pacientes (PSP). Esse movimento é apontado por Simone Fernandes, que atuou na indústria farmacêutica por 30 anos e hoje é responsável pela família de Serviços ao Paciente na InterPlayers, o hub de negócios da saúde e bem-estar.
O serviço faz o acompanhamento desde o acesso à medicação até a adesão total ao tratamento. De acordo com Simone, o PSP tem mais aderência quando envolve doenças de maior complexidade e medicamentos de alto custo. “Cada vez mais a indústria vem desenvolvendo tecnologias inovadoras para doenças mais difíceis de se tratar ou para especificidades maiores de uma doença”, afirma.
“Quanto mais difícil for a jornada do paciente na sua enfermidade, mais o serviço vai ajudá-lo a evoluir, se engajar e ter o sucesso necessário no tratamento”, reforça.
A empresa escolhida para gerir o PSP estará na linha de frente com os pacientes. “No processo, o primeiro ponto é conferir se a escolhida tem em seu DNA a essência de gerar valor para o paciente, como a InterPlayers” , diz Simone.
Também é necessário que o fornecedor conheça profundamente as necessidades da indústria farmacêutica e tenha os cuidados com o paciente em sua base. “A contratante fica segura porque nós sabemos do que eles estão falando. Entendemos as dores deles e de seus pacientes. Temos uma equipe focada e adotamos todas as plataformas tecnológicas para fazer uma boa gestão, além de gerar insights e informações que retroalimentam o programa.”
A própria natureza do PSP exige um time especializado e bem treinado para executar os serviços com excelência, oferecendo atendimento personalizado e acolhedor. A InterPlayers tem parcerias, entre outras, com operadores logísticos para envio de materiais e com laboratórios de análises clínicas, porque muitos programas oferecem aos pacientes a possibilidade de diagnóstico e a realização de exames ao longo do tratamento para acompanhar a estabilidade da doença.
Segundo Simone, nesse caso, a indústria enxerga a InterPlayers como o hub que conecta todos os serviços. “A equipe especializada e as plataformas sob o conceito do HUB viabilizam a criação de soluções completas que nos diferenciam na nossa entrega de valor para o mercado e para aqueles que estão dispostos a cuidar do paciente de forma integral, gerando uma experiência positiva ao longo dessa jornada. ”
A gerente afirma que cada programa é uma construção conjunta. “Não é um produto de prateleira. Nós sentamos com os clientes para estudar as melhores alternativas de valor para o paciente, porque cada um tem sua jornada e cada doença tem sua especificidade”, diz.
É dessa construção que resulta a definição de quais serão os serviços e os pontos de contato durante o programa. Pode ser a visita de um home care a um paciente que acabou de sair do hospital; ou a ida de um enfermeiro para explicar o manejo da medicação e reforçar as orientações passadas pelo médico. “Muitas vezes enviamos kits orientativos sobre a doença e posteriormente conversamos sobre esses materiais com o paciente – se leu, se entendeu, se ficou com dúvidas. ”
Para a gerente da InterPlayers, cada paciente é visto como um indivíduo único e deve ser tratado de forma personalizada, no conceito one to one, de acordo com as suas necessidades e peculiaridades.
Fonte: Saúde Business
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