Os químicos suíços estão com falta de alguns medicamentos Keystone / Expa/ Stefanie Oberhauser
A indústria farmacêutica suíça deveria ser menos dependente de ingredientes ativos da Ásia, diz a presidente da federação da indústria, pharmaSuisse. Martine Ruggli pediu que fossem construídas novas empresas farmacêuticas na Europa.
Se um medicamento acabar na Suíça, ele não estará disponível em toda a Europa "em uma situação extrema como a atual", disse ela. Com a Europa, a Suíça deve agora se preparar para o futuro, disse Ruggli em uma entrevista ao jornal Blick na segunda-feira.
Ela destacou que a única empresa europeia para antibióticos, por exemplo, está na Áustria. A construção de novos locais levaria tempo, disse ela, mas é possível. "As fontes precisam ser diversificadas".
Enea Martinelli, farmacêutica hospitalar e membro da diretoria da PharmaSuisse, disse em novembro que o maior problema eram os medicamentos para crianças, especialmente o xarope para baixar a febre, bem como os medicamentos para a pressão arterial, os medicamentos psiquiátricos e os medicamentos para Parkinson. Os analgésicos também são um problema.
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