Universidades e institutos brasileiros se debruçam sobre diferentes técnicas para tratar a doença
O dia 4 de fevereiro marca a luta de combate ao câncer, que é a causa de uma em cada seis mortes no mundo, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, 600 mil pessoas desenvolveram a doença em 2016, segundo levantamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Diante da gravidade da doença, o País investe na ciência e inovação para reduzir os casos e elevar a qualidade de vida dos pacientes.
Novos medicamentos
Pesquisadores das universidades federais do Amazonas e Fluminense descobriram uma fonte improvável para redução do crescimento do câncer de mama: a henna. A partir do composto, os cientistas estudam o desenvolvimento de uma substância para tratar o tumor e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Os testes em camundongos já apontaram resultados positivos com a diminuição das células cancerígenas sem efeitos colaterais. A ideia é passar a produzir um remédio contra o câncer. Este pode ser o primeiro medicamento brasileiro com esse propósito nas farmácias.
Modificação genética
Um novo método de aplicação das células-tronco respalda o estudo de cientistas do Instituto Butantan para combater o câncer. Agora, proteínas dessas células que têm a capacidade de se transformarem em outros tecidos do corpo são inseridas no tumor para conter a proliferação de células cancerígenas. A pesquisa visa compreender o funcionamento da doença e as causas desse comportamento.
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A partir do mapeamento de moléculas de células cancerígenas, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolveram um método inovador para o tratamento de tumores. Uma comparação entre as informações das células doentes com as de células sadias permite aos cientistas identificarem quais medicamentos são mais adequados a cada paciente. Assim, a eficácia dos tratamentos deve ser elevada.
Imunoterapia
Na Universidade de São Paulo (USP), pesquisadores investem na elaboração de um novo anticorpo para combater os tumores. Os cientistas testam uma proteína que terá essa função específica: a capacidade de inibir uma outra proteína presente em células cancerosas e que é responsável pela proliferação da doença, dificultando a metástase de cânceres de mama e de ovários. Os estudos estão na fase pré-clinica, na qual são realizados testes em camundongos, que já mostram resultados positivos. A ideia é que o tratamento também seja aplicado para tumores de pulmão e pâncreas.
Fonte: Governo do Brasil, com informações da USP, UFF, Fiocruz e OMS
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