Insônia afeta qualidade de vida dos idosos

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Quem já passou dos 60 anos ou quem convive com pessoas idosas já deve ter observado que a incidência de insônia é maior nessa fase da vida. Um estudo realizado pelo Instituto Nacional do Envelhecimento dos Estados Unidos, com mais de 9 mil americanos com 65 anos ou mais, revelou que mais da metade contou ter dificuldade para dormir ou permanecer dormindo.

O médico geriatra Gustavo Genelhu explicou que, enquanto os adultos jovens são acometidos pela insônia inicial (dificuldade de iniciar o sono), os idosos enfrentam problemas para manter o sono, apresentando despertares frequentes durante o repouso.

“O motivo pelo qual os idosos são mais propensos à insônia é pelo fato de estarem mais expostos a situações que causam o que chamamos de insônia secundária, aquela que se deve a algum fator identificável. Na maioria das vezes, a insônia está relacionada a alguma doença clínica, hábito ruim ou doença psiquiátrica”, esclareceu.

O abuso de substâncias psicoativas, consumo excessivo ou abstinência de álcool, obesidade, doenças cardiovasculares, hormonais, apneia obstrutiva do sono e doenças psiquiátricas (em especial os transtornos do humor e ansiedade) são algumas causas relacionadas à insônia.

Segundo Genelhu, até 80% dos pacientes com insônia podem atenuar ou resolver o problema sem a necessidade de remédios, buscando apoio psicológico em situações específicas, fazendo atividade física e adotando uma boa alimentação.

Evitar ingerir cafeína após as 17 horas, combater a obesidade e tratar as doenças cardiovasculares são outras medidas.

Gustavo Genelhu ressaltou, no entanto, que alguns sintomas alertam para a necessidade de buscar ajuda médica. “Acordar cansado, roncos noturnos, irritabilidade e sonolência diurna, queda do rendimento físico e no trabalho devem ser avaliados por um especialista”, destacou o geriatra.

Dicas para ter um sono de qualidade


– O quarto de dormir deve ser silencioso, escuro e com temperatura agradável;
– Ter um horário relativamente uniforme para deitar e levantar;
– Não realizar exercícios extenuantes imediatamente antes de deitar;
– Não ingerir bebidas alcoólicas imediatamente antes de deitar;
– Não ingerir bebidas que contenham estimulantes ou cafeína (chá
preto, café, colas) após o anoitecer (ou antes desse horário no caso de uma maior sensibilidade individual);
– Evitar o uso do tabaco após o anoitecer;
– Não ouvir música, ver programas de TV, filmes ou realizar leituras que excitantes, próximos ao horário de dormir;
– Não falar ao telefone, assistir televisão ou fazer refeições na cama;
– evitar o uso crônico de medicações para a insônia;
– evitar longas sestas ou minimizar os cochilos diurnos.
A estratégia farmacológica deve ser individualizada junto com medico de sua confiança

Fonte: ESHoje

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