Johnson & Johnson integrava suposto cartel no Rio, diz MPF

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Por Valor Economico

A Johnson & Johnson integrava suposto cartel para fornecimento de insumos médicos para o Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Rio de janeiro (Into), segundo o Ministério Público Federal (MPF). A informação também consta de acordo de leniência parcial firmado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) com as empresas Per Prima Comércio e Representações Ltda. E Endoscientific Comércio de Materiais Hospitalares Eireli.


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As investigações, que contaram com informações fornecidas por delatores, apontam que ao menos 37 empresas participaram do suposto cartel, organizadas em quatro grupos e lideradas pela Oscar Iskin e Cia Ltda, segundo o MPF.

O esquema se dividia em empresa líder, empresas secundárias, empresas laranjas e empresas fornecedoras. A Johnson pertenceria ao núcleo de fornecedoras, de acordo com o Lava-Jato do Rio.

O suposto cartel envolveria esquema de corrupção da ordem de R$ 1,5 bilhão somente no que envolve o Into, afirma o MPF.

Por meio de sua assessoria, a Johnson encaminhou breve manifestação sobre o caso: "A Johnson & Johnson Medical Devices Brasil segue rigorosamente as leis do país e está colaborando integralmente com as investigações em andamento".


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