Talco da Johnson & Johnson (Foto/Divulgação)
A Johnson & Johnson sabe há décadas que o seu talco continha amianto, uma substância cancerígena proibida no Brasil e em muitos outros países, indica a agência Reuters. Segundo a reportagem, uma revisão dos documentos relacionados a um processo que o gigante farmacêutico enfrentou e perdeu na Justiça dos Estados Unidos, comprova o conhecimento por parte da empresa.
A pesquisa revelou que entre 1971 e o início dos anos 2000, executivos, mineradores, doutores e até advogados estavam cientes de que o talco cru testava positivo para a presença de amianto. Muitas vezes, até mesmo no produto final era detectada a substância.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="4150813131">Em julho deste ano, nos Estados Unidos, em um processo movido no Estado do Missouri, a Johnson & Johnson foi condenada em júri popular a pagar 5 bilhões de dólares a 22 mulheres e suas famílias que alegam que o talco causou câncer nos ovários. Uma das alegações era justamente que fazia mais de quarenta anos que a empresa sabia que o produto poderia causar tais efeitos.
Fonte Veja
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