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Um juiz do Brooklyn negou nesta quinta-feira um pedido de suspensão da ordem de vacinação obrigatória contra sarampo na cidade de Nova York, rejeitando um recurso de um grupo anônimo de pais que argumentou que a ordem é inconstitucional.

O juiz concordou com autoridades municipais de saúde que emitiram a ordem na semana passada, chamando a medida de incomum, mas necessária para conter o pior surto do vírus altamente contagioso.

Até agora, o surto infectou ao menos 329 pessoas, a maioria crianças de comunidades judaicas ortodoxas do Brooklyn.

A ordem, que foi prorrogada nesta semana, exige que pessoas não vacinadas que moram em certos bairros afetados do Brooklyn recebam a vacinação tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) se não tiverem outra maneira de provar sua imunidade ao sarampo, ou paguem uma multa de mil dólares.


Cinco pessoas que disseram ser pais que moram nos bairros afetados apresentaram ações civis contra o departamento nesta semana na Suprema Corte do Brooklyn para proteger a privacidade de seus filhos, segundo seus advogados.

Eles disseram ao juiz Lawrence Knipel que a cidade excedeu sua autoridade, argumentando que 329 casos confirmados não configuram uma epidemia e que colocar pessoas com sarampo de quarentena seria uma abordagem preferível.

O número de casos de sarampo quase quadruplicou no mundo no primeiro trimestre ante mesma etapa de 2018, chegando a 112.163, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta semana, e os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos relataram casos de sarampo em ao menos 20 Estados.

Fonte: Reuters Brasil

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