POR LUCAS BONFIM (TECMUNDO EXPERTS)
A Kardiaband, da empresa AliveCor, trouxe para o mercado um acessório para o Apple Watch de nível clínico, podemos dizer, já que depois de atestado pela FDA – “Food and Drug Administration”, ou Administração de Alimentos e Medicamentos nos EUA – mostrou que podemos ter na palma da mão, ou no pulso, um controle maior de como anda a nossa saúde.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">Essa pulseira possui um detalhe metálico que se trata de um sensor, onde o usuário precisa manter a ponta dedo polegar pressionado por 30 segundos para que se tenha uma avaliação completa – se tratando de um eletrocardiograma – podendo, ainda, se comunicar com o relógio inteligente da Apple para identificar palpitações e/ou falta de ar. Mas não satisfeito, no dia 12/03/2018, dois estudos foram divulgados, mostrando que além de um ECG – Eletrocardiograma – a KardiaBand pode detectar Fibrilação Atrial e Hipercaliemia.
Fibrilação Atrial
Trata-se de uma Arritmia Cardíaca, ou seja, um ritmo incomum dos batimentos cardíacos, onde na maior parte dos casos pode acelerar e se tornar irregular. No caso da pulseira da AliveCor, e um estudo realizado com a mesma em conjunto com a Cleveland Clinic, foi determinado que pode-se detectar uma fibrilação atrial com 94% de precisão e, quando realizado com um acompanhamento médico, pode-se chegar a 99% de precisão.
Uma notícia muito boa não só para a empresa que produz esse acessório para esse smart watch com para a Apple também, que esta vendo seu produto evoluir ainda mais na questão saúde, possibilitando que seus usuários tenham mais informações sobre como está a sua saúde a qualquer momento do dia. Claro que para esse caso, ainda é necessário que seja aprovado pela FDA.
Hipercaliemia
Condição onde o paciente possui níveis acima do normal de potássio no sangue, geralmente acima de 5,5 mmol/L e quando se encontra superior a 6,5 mmol/L o quadro do paciente já é considerado crítico onde pode-se ter problema no coração, disfunção renal e diabetes. A identificação é realizada pela coleta de sangue, mas em um estudo realizado pela Mayo Clinic foi descoberto que com a realização do ECG em conjunto com a inteligência artificial é possível detectar a Hipercalemia.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">Mas esse é um ponto sensível e muito cuidado deve ser tomado, pois algumas pesquisas apontaram que O ECG não seria a melhor opção para identificação de Hipercalemia, ainda que essa pesquisa tenha sido muito limitada e os testes tenham sido realizados somente em duas pessoas. Outro estudo sugere que o ECG não seria suficientemente sensível para diagnosticar qualquer pessoa com Hipercalemia.
Segundo William J. Brady, professor da Faculdade de Medicina de Virgínia, “Nós não sabemos o número, mas eu posso dizer que pessoas que tem Hipercalemia tem um nível normal de ECG”, mas ele complementa dizendo que um paciente que tenha sido diagnosticado com Hipercalemia mostrará uma anormalidade nos exames realizados em ECG.
Claro que nesse caso ainda vai demorar um bom tempo para seja possível chegar a um consenso, mas mostra que KardiaBand pode trazer benefícios ainda maiores para os usuário do AppleWatch.
Mas e você, o que acha dessas possibilidades? Você confiaria no resultado indicado por um relógio inteligente?
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