Laboratórios Dasa apostam no atendimento segmentado

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Espaços voltados a mulheres, crianças e idosos crescem nas unidades do grupo

xexame-medico.jpg.pagespeed.ic.z8b2eyPAVZ.jpg?width=600Mulheres têm atendimento especial em espaço exclusivo Foto: andresr / Getty Images 

A busca por serviços personalizados por público cresce substancialmente nos mais distintos segmentos. Na área médica, mais precisamente de medicina diagnóstica, essa procura acabou por moldar uma série de projetos distintos desenvolvidos para atender a necessidade de pacientes e seus acompanhantes. A Dasa acompanha as tendências e lançou serviços exclusivos para mulheres, crianças e idosos. 

Para o público feminino há a Unidade da Mulher nos laboratórios CDPI, Delboni Auriemo, Salomão Zoppi e Alta, um espaço pensado em todos os detalhes para proporcionar mais conforto e comodidade para o público feminino. A proposta surgiu com base na observação das pacientes que, em ambientes mistos, encontravam dificuldades para transitar na unidade, o que as obrigava a vestir e trocar de roupões diversas vezes. 

A proposta contempla os principais exames realizados pelas mulheres como mamografia digital, mamotomia, ultrassonografia, ultrassonografia fetal, densitometria óssea, colposcopia, entre outros. 

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"A personalização do atendimento é cada vez mais alvo dos nossos laboratórios com foco em promover um atendimento diferenciado e, em geral, executado por médicos e profissionais de saúde especialistas nas necessidades de cada público", explica Emerson Gasparetto, vice-presidente da área médica da Dasa, salientando o aumento de procura causado por essas iniciativas. 

Da mesma forma que a Unidade da Mulher ganhou espaço nas unidades do grupo, o público infantil também ganhou ações diferenciadas. Os espaços dos laboratórios Alta, Delboni Auriemo, Lavoisier, Sérgio Franco, Bronstein, Lâmina e CDPI reúnem jogos, brincadeiras e salas de exames tematizadas para diminuir o medo e distrair os pequenos durante procedimentos laboratoriais. 

Os dois equipamentos que melhor representam essa preocupação são o Buzzi, um dispositivo que usa uma tecnologia que alia os benefícios da vibração em alta frequência com bolsas de gelo, diminuindo sensivelmente a dor da picada de agulhas, e os óculos de realidade virtual, que distraem crianças e adolescentes com vídeos de dois minutos enquanto o imunizante é aplicado ou o sangue coletado. 

"Nós já utilizávamos os óculos de realidade virtual desde 2011 em pacientes que sofrem de fobia e não conseguiam passar pelos exames Ressonância Magnética. Antes era preciso aplicar anestesia geral. Depois da adoção da realidade virtual isso mudou. E com o público infantil o resultado tem sido sensacional", avalia Gasparetto. 

Ainda com foco nas crianças, há sistemas de coleta infantil feita com uma redução de até 40% da amostra de sangue coletada. "O Projeto Coleta Pediátrica é ótimo para os bebês, pois permite realizar a mesma quantidade de exames colhendo menos sangue e causando menos angústia", complementa. 

Por último, mas não menos importante, está o Club 60+, pensado exclusivamente para a população crescente de idosos que fazem uso dos laboratórios Delboni Auriemo e Lâmina. Os espaços oferecem atendimento diferenciado desde a chegada do paciente, que é recebido por uma equipe especializada. 

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"Os guichês são feitos especialmente para eles, oferecendo facilidades como lentes corretivas para auxiliar durante o cadastro e assinatura de documentos na chegada ao laboratório", contextualiza o VP da área médica. "Da mesma forma que após a realização dos exames os idosos recebem opções exclusivas de desjejum, diferentes das encontradas no cardápio tradicional". 

Cliente da unidade da Barra da Tijuca do laboratório Lâmina, a bancária aposentada Maria Elizabeth Monteiro, de 63 anos, costuma ir a pé para realizar seus exames de rotina. "Por conta de uma doença reumática eu colho sangue pelo menos a cada quatro meses - às vezes com frequência maior que isso. Fora os outros exames que eu preciso fazer. Por isso, vou lá com muita frequência e sou sempre bem atendida. Tudo lá é muito fácil", afirma ela. 

Os colaboradores envolvidos no Club 60+ também são focados nessa população. Por exemplo, a coleta é feita apenas por profissionais que possuam habilidade para punção das veias mais finas e saibam executar um garrote especial, evitando desconforto e hematomas a um público que tende a ser mais sensível.

Fonte O Globo

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