Trata-se do medicamento Clexane (enoxaparina sódica), da lista dos não pactuados e em falta no mercado, desde o ano passado
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio do Departamento de Medicamentos e Laboratório, informa à população que, desde o ano passado, vem procurando alternativas para a solução da falta do medicamento prescrito às gestantes.
Trata-se do medicamento Clexane (enoxaparina sódica), da lista dos não pactuados, prescrito às gestantes com riscos de trombofilia (distúrbios de coagulação), mas que vem se tornando raro no mercado farmacêutico.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">Apesar das dificuldades, a SMS de Três Lagoas vinha adquirindo normalmente esse medicamento até meados de 2017, comprando o remédio “via auto-custo”, que é a compra de medicamentos especiais, mediante prescrição médica, como explicou a diretora do Departamento de Medicamentos e Laboratório, farmacêutica Andrea da Silva Nakamura.
“Em 2017 realizamos duas licitações para compra desse medicamento e as duas foram desertas, ou seja, ninguém se interessou”, informou Andrea.
Mesmo assim, em atenção às gestantes com problemas de trombofilia, a SMS chegou a adquirir esse medicamento na rede particular de farmácias de Três Lagoas, “mas o estoque chegou ao fim, porque os laboratórios interromperam a fabricação desse medicamento”, observou.
LABORATÓRIOS
“Entramos em contado com os laboratórios Eurofarma, Sanofi, Mylan Brasil e Medcomerce Distribuidora. Eles nos informaram que o medicamento em questão foi descontinuado desde junho de 2017”, explicou a diretora de Saúde.
O Laboratório Sanofi protocolou um comunicado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informando também da descontinuação da fabricação desse medicamento.
Por sua vez, o Laboratório Eurofarma esclareceu que, “ainda está em fase de produção, devido o medicamento em questão se tratar de um medicamento biológico do qual deverá seguir os requisitos mínimos previstos”, comentou Andrea.
Ela informou também que, enquanto não for solucionada a falta desse medicamento específico, vem sugerindo aos médicos da Rede Pública de Saúde que “verifiquem a possibilidade de substituição por algum dos medicamentos disponibilizados pelo SUS para essa finalidade”.
Fonte Jornal Dia a Dia
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