A farmacêutica norte-americana Lilly garantiu que vai continuar a enviar medicamentos para condições médicas urgentes, como cancro e diabetes, mas vai suspender as vendas do que considera serem "medicamentos não essenciais", bem como todos os investimentos e promoções. Não pretende, também, iniciar novos ensaios clínicos lá.
Num comunicado, disponibilizado na sua página da internet, intitulado 'Lilly e a Lilly Foundation Apoiam o Povo Ucraniano', a empresa revelou ainda que qualquer lucro feito na Rússia será doado a organizações de ajuda humanitária.
A farmacêutica suíça Novartis seguiu-lhe as pisadas, referindo que vai interromper investimentos, atividades de marketing no país e todos os eventos científicos organizados pela empresa ou partes externas na Rússia. Bem como a AbbVie, que possui o tratamento de rugas de sucesso Botox, disse ter suspendido temporariamente as operações de todos os seus produtos de estética no país.
A Johnson & Johnson, por seu lado, decidiu interromper a operação na Ucrânia, Rússia e Bielorrússia, bem como a abertura de novos locais, mas continuando a em fornecer produtos essenciais para a saúde.
Recorde-se que, na segunda-feira, a Pfizer, Bayer e os laboratórios Abbott já tinham anunciado a 'saída' do país.
As empresas ocidentais têm sido pressionadas a deixar a Rússia, mas o setor de saúde não saiu de imediato porque os medicamentos e os dispositivos e equipamentos médicos são considerados necessários por razões humanitárias e estão excluídos das sanções.
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