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A Sanofi explica que os resultados do grupo farmacêutico, descontada esta operação extraordinária, "melhoraram significativamente" devido ao aumento das vendas e da rentabilidade do negócio

 

A farmacêutica francesa Sanofi revelou esta sexta-feira que teve um lucro de 6,2 bilhões de euros em 2021, menos 49,4% face ao ano anterior, já que em 2020 o resultado foi influenciado pela venda das ações da Regeneron.

A Sanofi explica que os resultados do grupo farmacêutico, descontada esta operação extraordinária, “melhoraram significativamente” devido ao aumento das vendas e da rentabilidade do negócio.

A faturação homóloga cresceu 4,8% em valores brutos e 7,1% em valores comparáveis, respetivamente, para 37,7 bilhões de euros, explicou a farmacêutica em comunicado.

É ainda referida a contribuição do seu “medicamento estrela”, Dupixent, usado para a asma e em algumas dermatites, que lhe rendeu 5,2 bilhões de euros, quase mais 35% que no ano anterior.

A margem bruta, por sua vez, aumentou 6,6% para 26,9 bilhões de euros, passando a representar 71,3% do volume de negócios, face aos 70,1% do ano precedente, lê-se no comunicado.

Quanto à margem líquida gerada pelas suas atividades, a Sanofi revelou que aumentou em 1,3 pontos percentuais para 28,4%.

No quarto trimestre do ano passado, o lucro da Sanofi cresceu 6% para 1,1 bilhões de euros e a faturamento subiu 6,5% em dados absolutos e 4,1% valores equivalentes, situando-se em 9.994 milhões.

A administração propôs o pagamento de um dividendo de 3,33 euros por ação em 2021, o que representa mais 4,1% face ao ano anterior.

Sobre as perspetivas para este ano, a farmacêutica antecipa um aumento de dois dígitos do lucro líquido por ação, apesar de ter indicado um intervalo de variação mais baixo para este indicador financeiro.

A Sanofi está atualmente a produzir vacinas de outros grupos farmacêuticos contra a Covid-19, especificamente da BioNtech/Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson.

Até o final de dezembro do ano passado tinha fabricado 100 milhões de doses, prometendo produzir até 500 milhões.

Em simultâneo, o grupo francês continua a trabalhar no fabrico da sua própria vacina, em colaboração com a GSK, depois de ter abandonado o desenvolvimento de uma vacina com tecnologia ARN.

O seu projeto de vacina, cujo lançamento no mercado foi adiado várias vezes, está na fase 3 dos ensaios clínicos, esperando-se que os resultados sejam divulgados no primeiro trimestre deste ano.

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Joni Mengaldo

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