A divisão farmacêutica foi responsável por maior parte da receita trimestral, enquanto a área de equipamentos médicos registrou queda nas vendas.
22/01/2019 - 21h52 Atualizado há 16 horas
A multinacional de bens de consumo Johnson & Johnson (J&J) reverteu prejuízo de US$ 10,713 bilhões no quarto trimestre de 2017 e reportou lucro líquido de US$ 3,042 bilhões no mesmo período do ano passado. Em 2018, o lucro da companhia avançou 11,8 vezes, para US$ 15,297 bilhões.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="4150813131">Entre outubro e dezembro do ano passado, as vendas da gigante americana foram 1% superiores, na variação anual, alcançando US$ 20,394 bilhões. Em 2018, as vendas totalizaram US$ 81,581 bilhões, alta de 6,7%. A divisão farmacêutica, responsável por maior parte da receita trimestral, de US$ 10,19 bilhões, observou alta de 5,3%. No ano, a expansão foi de 12,4%, a US$ 40,734 bilhões.
A área de equipamentos médicos da J&J registrou queda de 4,4% nas vendas do quatro trimestre, a US$ 6,668 bilhões, sendo que no acumulado de 2018 houve crescimento de 1,5%, para US$ 26,994 bilhões. A divisão de consumo, que inclui os produtos da linha Johnson’s Baby, Neutrogena, Listerine, Tylenol e Carefree, observou ligeiro recuo de 0,1% na receita do quatro trimestre, para US$ 3,536 bilhões, mas no ano cresceu 1,8%, a US$ 13,853 bilhões.
Em comunicado ao mercado, o presidente da companhia, Alex Gorsky, disse que a J&J “obteve mais um ano de forte crescimento operacional de 6,3% e alcançou o 35º ano consecutivo de crescimento ajustado nos lucros operacionais, de 9,8% em 2018”. Esse desempenho foi atribuído ao ritmo “acelerado” das vendas nas unidades de negócios e à melhora das margens.
Para 2019, a empresa anunciou que espera atingir vendas de US$ 80,4 bilhões a US$ 81,2 bilhões, expansão operacional esperada de até 1% e crescimento operacional, de 2% a 3%. Neste ano é projetado ganho por ação entre US$ 8,5 a US$ 8,65, reflexo do crescimento operacional estimado na faixa de 5,7% para 7,6%.
Comentários