(FILES) In this file photo taken on August 5, 2021, vials and syringes of the Johnson and Johnson Janssen

(FILES) In this file photo taken on August 5, 2021, vials and syringes of the Johnson and Johnson Janssen Covid-19 vaccine are displayed for a photograph at a Culver City Fire Department vaccination clinic in California. - Switzerland announced on September 29, 2021 that it would buy doses of the Janssen Covid-19 vaccine to convince those wary of the Covid vaccines to get immunized. By offering the choice of a serum that is based on a completely different technology from that of Moderna and Pfizer-Biontech's serums, available in Switzerland, the authorities hope to convince new people to protect themselves against the virus. (Photo by Patrick T. FALLON / AFP) © AFP

 

Excluídas as receitas obtidas com a venda da Cominarty, nome comercial da vacina desenvolvida pela Pfizer em parceria com a alemã BioNTech, e do Paxlovid, antiviral contra casos mais graves de covid, o aumento das receitas teria sido de 2%.

Dinheiro Vivo/Lusa

 

A farmacêutica norte-americana Pfizer anunciou um lucro líquido de 31,3 bilhões de dólares (29 bilhões de euros) em 2022, mais 43% que no ano anterior, sobretudo devido às vendas da sua vacina contra a covid-19.

No ano passado, as receitas da Pfizer cresceram 23%, para o valor recorde de 100,3 bilhões de dólares (92,5 bilhões de euros).

Excluídas as receitas obtidas com a venda da Cominarty, nome comercial da vacina desenvolvida pela Pfizer em parceria com a alemã BioNTech, e do Paxlovid, antiviral contra casos mais graves de covid, o aumento das receitas teria sido de 2%.

Por unidades de negócio, a divisão global de biofarmacêutica registou receitas de 98,9 bilhões de dólares (91.3 bilhões de euros), mais 24%, com destaque para os 73 bilhões de dólares (67,2 bilhões de euros) aportados pela área de cuidados primários, um incremento de 40%.

No quarto trimestre de 2022, as receitas da Pfizer somaram 24,2 bilhões de dólares, quase metade das quais resultantes da venda da vacina contra a covid-19 Comirnaty e 1,80 bilhão do medicamento Paxlovid.

Citado num comunicado, o presidente e presidente executivo (CEO) da Pfizer, Albert Bourla, destaca que 2022 foi um ano recorde para a empresa, não apenas em termos de receitas e lucro por ação - que foram os mais altos de sua história - mas também, "o que é mais importante", pela percentagem de doentes que têm uma perceção positiva da farmacêutica e do trabalho que desenvolve.

Para 2023, a Pfizer prevê uma quebra da faturação devido à diminuição nas vendas de vacinas e medicamentos contra a covid-19, estimando que se venha a situar entre os 67 e 71 bilhões de dólares (61,7 e 65,4 bilhões de euros), o que significaria uma queda entre 33% e 29% face aos mais de 100.000 milhões de dólares de 2022.

Ainda assim, o CEO afirma-se confiante no potencial da Pfizer para continuar a lançar novos produtos e a desenvolver outros para garantir que a multinacional tenha um crescimento contínuo e sólido "nesta década e além".

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Joni Mengaldo

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