por Stella Fontes
Valor Econômico
SÃO PAULO - O reajuste anual no preço de medicamentos no mercado brasileiro deve ser fixado em 4,46% em 2019 pelo governo federal, de acordo com cálculo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). O novo índice deve passar a valer em abril, mas a aplicação no varejo é percebida gradualmente, à medida que os estoques são renovados.
Conforme a Interfarma, houve neste ano forte influência do câmbio, embora a inflação medida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), seja o principal fator de correção.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="4150813131">O preço de referência dos medicamentos é corrigido anualmente pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), a partir de uma fórmula que considera inflação, produtividade da indústria, concorrência de diferentes classes terapêuticas e impacto da energia elétrica e das oscilações do câmbio, entre outros fatores.
Conforme a Interfarma, o reajuste autorizado não corrige a inflação, resultando em defasagem de preços ao setor. "Entre 2005 e 2018, os medicamentos tiveram 86,99% de reajuste, enquanto a inflação do período foi de 118,84%. Isso significa uma diferença de 31,85 pontos percentuais", informa. Se a estimativa de 4,46% se confirmar, a continuará acima de 31 pontos percentuais, acrescenta.
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