Thiago Braga
do Agora
Pacientes com câncer de bexiga estão com dificuldade para conseguir um remédio primordial para o tratamento da doença.
O Imuno BCG, usado para evitar que o tumor volte, está em falta em alguns hospitais da capital, como o Oswaldo Cruz e o ICESP (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo).
O que antes era um desabastecimento pontual, agora tem dado dor de cabeça para quem precisa do remédio.
Um dos motivos para a dificuldade de compra deste medicamento é que a Fundação Ataulpho de Paiva, único produtor do Imuno BCG no país, teve a fabricação do remédio suspensa pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 2016.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">Na ocasião, há dois anos, a agência constatou o descumprimento de requisitos de Boas Práticas de Fabricação de produtos injetáveis.
Resposta
O Ministério da Saúde informa que o Imuno BCG não integra a Assistência Farmacêutica do SUS (Sistema Único de Saúde) e que a sua compra é responsabilidade dos hospitais credenciados no SUS e que cabe ao órgão apenas ressarcir as unidades.
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) esclarece que não há desabastecimento de Imuno BCG em seu estoque para os pacientes em tratamento no Instituto.
A Anvisa informou que após inspeções realizadas na Fundação Ataulpho de Paiva em janeiro de 2018, considerou como satisfatório o cumprimento das Boas Práticas de Fabricação e o referido órgão realizou a "desinterdição" da fundação.
O Hospital Oswaldo Cruz informa que, para evitar a falta do Imuno BCG, tem buscado fornecedores fora do país.
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