Medicamentos e os avanços na medicina

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Grandes descobertas da Medicina foram por acaso. O viagra foi descoberto para controle da pressão arterial e acabou eficaz na disfunção erétil e redução da hipertensão pulmonar. Há pelo menos 15 remédios químicos recentes descobertos para o sofrimento psíquico. O carbonato de lítio para uso psiquiátrico data de 1949, quando o psiquiatra americano John Cade percebeu a sua eficácia para transtorno afetivo bipolar. Desde o século XIX, o versátil composto químico era placebo usado para artrite e artrose.

Benjamin Franklin, personagem importante dos EUA, identificou cargas positivas e negativas, além de demonstrar que os trovões são fenômenos de natureza elétrica, buscou desenvolver o para-raio. Aconteceu de um raio pegá-lo de raspão, levando-o ao desmaio e a ter lapsos de esquecimento. Decidiu, então, passar a sua experimentação ao amigo Benjamin Rush, pai da Psiquiatria norte-americana. Benjamin buscou usar jatos de água na cabeça dos loucos, a fim de acalmar e recuperar-lhes o juízo, tentativa anterior à invenção da energia elétrica por Thomas Edson. Somente em 1935, os italianos Ugo Cerletti e Lucio Bini inventaram o aparelho de eletroconvulsoterapia (ECT). O objetivo foi o de curar a esquizofrenia, mas até hoje não curou e é usado para outros fins, relacionados em geral à depressão.

O amplictil (clorpromazina), lançado em 1952 na guerra da Indochina como anestésico, não tendo sido eficaz no seu propósito, demonstrou melhoria no juízo de muitos. Atualmente, a criatividade da indústria farmacêutica nada trouxe de novo. style="display:block" data-ad-format="autorelaxed" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="7514086806"> Estamos vivendo a indústria das cópias e dos genéricos. Infelizmente a qualidade fica a desejar. Duas provas são necessárias para dizer que remédios têm a qualidade do original desenvolvedor da “marca”: os princípios da bioequivalência e biodisponibilidade. Não existem cópia nem genérico que apresente a biodisponibilidade e, sim, apenas a bioequivalência. Isso é um crime e merece a observância da Anvisa.

Laboratórios andam hoje sugerindo aplicativo eletrônico para curar a depressão. O objetivo é lucro, colocando pesquisadores e profissionais psiquiatras de lado como acéfalos, conhecedores que são epistemologicamente dos males da mente. Vale fazer um registro do trabalho de saúde pública feito pelo professor emérito Francisco de Abreu Matos, cientista que dedicou boa parte de sua vida à pesquisa das plantas medicinais e à difusão de seus conhecimentos. O cientista cearense Abreu Matos viu as suas descobertas vendidas a preço de banana aos laboratórios, que compravam patentes, industrializavam e vendiam de volta ao Brasil a peso de ouro.

Não foi à toa que o nobre professor criou as Farmácias Vivas, que, muito além das observações científicas, promoveu o alcance social dessa iniciativa, visando ao beneficiamento direto dos brasileiros. Que o app (aplicação de software) na área da saúde ajude com coisas simples como a adesão à terapêutica, fazendo com que os pacientes não se esqueçam de tomar os medicamentos, mas definitivamente app nada compreende de substâncias químicas e muito menos da alma humana.

Fonte: O Povo

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