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Órgãos públicos no Paraná teriam adquirido quase R$ 11 milhões em imunoglobulina falsificada

 

Uma articulação da Polícia Federal realizada nesta quinta-feira (20) desarticulou uma rede criminosa especializada na venda de medicamentos falsificados para órgãos públicos.

A investigação teve início a partir de informações fornecidas pela Polícia Civil do Estado do Paraná e, por meio da Operação Counterfeit, foi descoberto que uma empresa que venceu uma licitação em 2022 para fornecer imunoglobulina ao Hospital Geral de Curitiba teria entregado medicamentos falsificados.

Após a apreensão dos produtos, a Polícia Federal confirmou a falsificação completa, desde as caixas totalmente falsas até a sua composição, na qual se constatou a ausência de imunoglobulina, como deveria conter.

O secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e conselheiro federal de Farmácia pelo Estado do Paraná, Gustavo Pires, lamenta que esse tipo de esquema funcione no País. "É muito preocupante termos medicamentos falsos sendo disponibilizados à população que precisa de tratamento. Isso representa um grande risco à saúde dos pacientes e, por consequência de uma atitude criminosa, pode levar a danos irreparáveis à sociedade. Isso deve ser punido de forma exemplar e vamos ficar atentos para os desdobramentos do caso", afirmou. 

 

Origem dos medicamentos

De acordo com o inquérito, os medicamentos falsificados tinham origem na Bolívia. Dois estrangeiros, sendo um estudante de medicina, foram identificados como os principais suspeitos pela comercialização dos medicamentos. Foi constatado que o grupo criminoso investigado conseguiu vender aproximadamente R$ 11 milhões em medicamentos falsificados de imunoglobulina para órgãos públicos no estado do Paraná.

Os envolvidos estão sendo investigados por crimes como associação criminosa, fraude à licitação e falsificação de medicamentos.

Estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, além de sequestro de bens, nas cidades de Curitiba/PR, Francisco Beltrão/PR, Corumbá/MS, Ladário/MS, Campo Grande/MS, Birigui/SP, São Caetano do Sul/SP, Rio de Janeiro/RJ, Nova Iguaçu/RJ e Jacobina/BA.

 

Fonte: Comunicação Social da PF no Paraná 

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