MedTech As 5 inovações cientificas mais interessantes do mês

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Foto: cookelma/envato / Canaltech

 

Os pesquisadores não descansaram no mês de outubro! Entre as inovações, tivemos inteligência artificial capaz de detectar Parkinson e radioterapia a laser

 

Nathan Vieira | Terra

 

Os pesquisadores não descansaram no mês de outubro! Diversos estudos vieram à tona com propostas novas e ousadas, voltadas a tornar a vida das pessoas mais fácil. Com um pouco de ciência e um pouco de tecnologia, é possível alcançar resultados grandiosos. Confira as inovações científicas mais interessantes desse período.

Profissionais da área da saúde encontraram um novo método de coletar sêmen que pode ajudar pessoas que fazem terapia hormonal com estrogênio e homens com baixa fertilidade a terem filhos sem a necessidade de procedimentos invasivos.

Essa novidade científica é chamada Busca Estendida e Congelamento de Espermatozoides, e torna possível coletar o material em qualquer situação, menos quando a produção de esperma é zero.

Algoritmo capaz de "ler" pensamentos
Enquanto isso, em um novo estudo publicado na plataforma bioRxiv, cientistas descreveram a criação de um algoritmo capaz de ler pensamentos a partir de uma técnica de varredura cerebral não invasiva chamada de ressonância magnética funcional.

O que acontece é que as técnicas anteriores dependiam da implantação de eletrodos no cérebro, mas o novo método utiliza essa forma não invasiva para rastrear o fluxo de sangue oxigenado através do cérebro e, como as células cerebrais ativas precisam de mais energia e oxigênio, essa informação fornece uma medida indireta da atividade cerebral.

Radioterapia a laser
Já em Israel, uma equipe de pesquisadores desenvolveu um novo tipo de radioterapia que atinge apenas a área com células cancerígenas, através de um laser e raios alfa. No momento, a radioterapia com laser está disponível apenas para pacientes que participam dos estudos clínicos, ou seja, ainda não está disponível no mercado.

Outra vantagem dessa nova tecnologia é que a capacidade de eliminar as duas tiras do DNA da célula cancerígena é maior, reduzindo a probabilidade de regeneração.

IA detectora de Parkinson
Neste mês, cientistas da Unesp anunciaram o desenvolvimento de uma inteligência artificial capaz de identificar Parkinson só de analisar algumas características dos passos de uma pessoa, como a velocidade, comprimento e largura e até o tempo em que a pessoa ficou com os dois pés no chão.

Segundo os próprios envolvidos, a pesquisa pode contribuir no futuro com o diagnóstico clínico, mas um dos pontos a evoluir é o custo, já que a solução exige equipamentos difíceis de encontrar em clínicas.

Nanopartículas de ouro contra tumores
Por fim, norte-americanos desenvolveram um novo implante cerebral com nanopartículas de ouro que combate tumores no cérebro (glioblastoma). A equipe teve sucesso nos testes com roedores. Uma das inovações científicas mais interessantes do mês, a terapia depende de um sistema capaz de gerar calor no local exato dos tumores, capaz de matar as células cancerígenas. Basta instalar um pequeno implante sem fio entre a pele e o crânio do paciente.

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