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A indústria farmacêutica brasileira, um pilar robusto da economia nacional, tem demonstrado uma performance notável no mercado de varejo. Com um faturamento que representa 33% do total do setor, as empresas farmacêuticas brasileiras não só lideram o ranking de vendas, mas também refletem a capacidade de inovação e competitividade do país no cenário global. Conforme relatório da Close-Up International.

O domínio das empresas nacionais é evidente, com o top cinco do ranking sendo majoritariamente ocupado por elas, e o pódio completamente representado pelas cores da bandeira brasileira. Este cenário é um testemunho do empreendedorismo e da excelência em pesquisa e desenvolvimento que caracterizam a indústria farmacêutica do Brasil.

No entanto, apesar do sucesso, há desafios no horizonte. A indústria tem enfrentado uma concorrência acirrada de multinacionais, que têm crescido a um ritmo mais acelerado. Este fato levanta questões sobre a sustentabilidade do domínio atual das empresas brasileiras e sobre as estratégias que poderão ser adotadas para manter sua posição de liderança.

As quatro empresas que lideram o ranking são responsáveis por uma fatia significativa da receita gerada em farmácias, com duas delas registrando crescimento de dois dígitos. No entanto, a Hypera Pharma, uma das principais representantes, tem enfrentado incertezas, especialmente após uma queda na lucratividade. A redução nas vendas de antigripais e analgésicos, juntamente com a escassez de crédito que afetou o varejo, impactou negativamente a formação de estoque e a receita líquida da empresa.

Em contrapartida, a Eurofarma, outra gigante do setor, tem se aproximado da liderança, impulsionada principalmente pelas unidades de prescrição, incluindo medicamentos oncológicos, genéricos e OTC. As aquisições estratégicas de marcas e licenças têm contribuído significativamente para o seu crescimento e expansão.

Este panorama da indústria farmacêutica brasileira reflete não apenas a dinâmica do mercado interno, mas também a importância estratégica do setor para a saúde pública e para a economia do país. As empresas nacionais têm mostrado resiliência e adaptabilidade, enfrentando desafios e aproveitando oportunidades para manter sua relevância e continuar a prosperar em um ambiente competitivo e em constante mudança.

O Aché tem apostado em parcerias com universidades e startups, buscando medicamentos inovadores. O Biosphera que é um programa de inovação aberta, tem nove projetos em desenvolvimento no seu pipeline.

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