imagem: Xtip/Pixabay
Valéria França
Folha de São Paulo
Presente em 66 países e com 57 mil colaboradores, a Merck é o mais antigo laboratório farmacêutico do mundo ainda em operação. Foi inaugurado em 1668, na Alemanha.
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Sempre investiu em tecnologia e inovação no setor da saúde. Talvez por isso tenha chegado até os dias de hoje. Nesta sexta-feira (10), a assessoria da Merck Brasil confirmou que a empresa entrou no mercado de Cannabis.
Os novos negócios serão realizados em parceria com a aceleradora de negócios de Cannabis The Green Hub, que foi a primeira plataforma nacional a focar no desenvolvimento de startups no setor. “O Brasil tem todas as condições para ser protagonista de todo o potencial da Cannabis”, diz Marcelo De Vita Grecco, co-fundador e head de desenvolvimento de negócios da The Green Hub. Ele se refere ao potencial produtivo agrícola e industrial – do início ao fim da cadeia.
“Nosso objetivo é proporcionar ao mercado brasileiro conhecimento técnico voltado à pesquisa e desenvolvimento, controle de qualidade e aplicações biológicas para potencializar o cultivo de cânhamo”, diz Fábio Demetrio, head de pesquisa e soluções da Merck Brasil. A empresa pretende usar o cânhamo na produção medicinal e de cosméticos, entre outros.
Diretor de inovação e empreendedorismo da The Green Hub, Alex Lucena revela que um dos objetivos da parceria é desenvolver uma ferramenta de educação para democratizar as informações sobre a ação da planta na saúde e bem-estar de muitos pacientes. As empresas ainda não abrem as demais metas, nem o investimento aplicado.
Para o setor, o anúncio é um marco, que pode alterar muito os caminhos da nova regulação que está para sair na câmara em Brasília.
“O mercado fica mais forte e relevante”, diz Lucena. “Além disso, quando os big players entram no negócio, há um efeito dominó capaz até de gerar mudanças nas questões legislativas do país”
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