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Por Folha de São Paulo

A farmacêutica Merck, de origem alemã, vai aportar R$ 130 milhões em sua fábrica no Rio de Janeiro até o fim de 2019 para expandir a capacidade produtiva da unidade.

“Cerca de R$ 60 milhões serão aplicados até dezembro, e o restante em 2019. Não temos ociosidade hoje na planta e vamos lançar cinco produtos até o fim do próximo ano”, diz o CEO do laboratório no país, Guilherme Maradei.

O principal remédio a ser produzido é o Glivance, recém-liberado para comercialização no país.

A molécula será usada no tratamento da diabetes tipo 2. Ela combina duas substâncias que hoje só são encontradas separadamente, segundo Maradei. Uma estimula o pâncreas a produzir insulina e a outra diminui a resistência ao hormônio.

“Fizemos o desenvolvimento aqui no Brasil. O investimento foi de R$ 3 milhões. Nossa ideia é expandir a capacidade de fabricação de medicamentos do tipo em 22% no próximo ano”, afirma.

A área de produtos a serem usados por pacientes com doenças crônicas será a responsável por 80% dos lançamentos previstos pela multinacional até 2020.

€ 7,12 bilhões
(R$ 32,23 bi) foi a receita líquida global no 1º sem.

1.500
são os funcionários da empresa no Brasil

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