Mieloma múltiplo – sinais e sintomas de alerta

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Dores nas costas, fraqueza e desânimo são sintomas que merecem atenção

Dores nas costas, cansaço, baixa imunidade e predisposição a infecções podem ser sintomas até considerados comuns para algumas pessoas, principalmente aquelas com idade mais avançada. Porém, esses sinais podem significar a existência de um verdadeiro problema de saúde ou, até mesmo, de uma doença crônica grave. Uma dessas enfermidades é o mieloma múltiplo, um tipo de câncer no sangue que acomete, principalmente, pessoas com mais de 50 anos[i] e que evolui, na maioria dos casos, lenta e progressivamente.

As principais manifestações do mieloma ocorrem quando a doença já está em uma fase mais avançada. “O mieloma múltiplo é uma doença que se manifesta com sinais facilmente confundidos com outras enfermidades, como anemia e problemas de coluna. No Brasil, normalmente, o paciente leva um ano após o início dos sintomas para chegar ao hematologista. Portanto, pacientes que apresentam sinais persistentes de dores ósseas, especialmente no peito, nas costelas e nas costas; predisposição a infecções; anemia, alterações renais, aumento do cálcio, cansaço, fraqueza e palidez devem procurar assistência médica para investigação, principalmente nos casos de anemia”, explica Danielle Leão, hematologista responsável pelo Ambulatório de Doenças Linfoproliferativas Crônicas do Serviço de Hematologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG).

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O diagnóstico precoce é a chave que define o futuro do paciente, pois a progressão da doença leva a uma série de alterações no organismo que precisam ser tratadas o quanto antes para evitar a piora do quadro geral. No caso do mieloma múltiplo, o reconhecimento antecipado permite a convivência com a doença. “Nas fases iniciais, o mieloma pode ser assintomático, por isso a importância de fazer exames de rotina anualmente, tais como hemograma e exames renais. Caso apresentem alterações, suas causas devem ser esclarecidas”, alerta Danielle Leão.

O tratamento do mieloma tem como objetivo obter o controle da doença, retardando sua progressão, e reduzindo sintomas, melhorando a qualidade de vida. Apesar do desenvolvimento lento, a doença apresenta uma característica cíclica, fazendo com que os pacientes tenham recaídas algum tempo após tratamentos incialmente bem-sucedidos.

Atualmente, as opções terapêuticas disponíveis no Brasil são quimioterapia, administração de corticoides, transplante autólogo de medula e, mais recentemente, imunoterapias. “Com a adoção precoce de terapias mais modernas, temos a oportunidade de prolongar o tempo entre as recaídas da doença, diminuindo o surgimento das complicações relacionadas à enfermidade e proporcionando um período maior com boa qualidade de vida para os pacientes. Além disso, a sustentação de resposta mais longa nas primeiras linhas de tratamento também pode impactar na expectativa de vida total após o diagnóstico”, esclarece a especialista.

Daratumumabe foi a primeira imunoterapia aprovada para o mieloma múltiplo, em janeiro de 2017. Por seu mecanismo de ação diferenciado, o medicamento age somente nas células cancerosas malignas, poupando as sadias, e tem demonstrado dados consistentes de eficácia e segurança.

Sobre o mieloma múltiplo

O mieloma múltiplo é um câncer formado por células plasmáticas malignas. Os plasmócitos normais são células do sangue e compõem uma parte importante do sistema imunológico. Embora alguns pacientes com mieloma múltiplo não apresentem sintomas, a maioria é diagnosticada após manifestar fratura ou dor nos ossos, baixa contagem de glóbulos vermelhos, fadiga, elevação de cálcio, problemas renais ou infecções.

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Sobre daratumumabe

Daratumumabe pertence a uma classe terapêutica chamada anticorpos monoclonais e é utilizado para o tratamento de mieloma múltiplo, trazendo um novo conceito de imuno-oncologia para essa doença. Uma das maneiras pela qual os anticorpos monoclonais agem é por meio da ligação específica a células cancerosas no organismo, para que elas possam ser destruídas não apenas pelo medicamento, mas também pelo próprio sistema de defesa do corpo.

Antes do lançamento do daratumumabe no Brasil, o tratamento do mieloma múltiplo era feito com quimioterapia, drogas antineoplásicas, administração de corticoides ou transplante de medula óssea.

Atualmente, o medicamento está aprovado para pacientes adultos:

· Em combinação com bortezomibe e dexametasona ou lenalidomida e dexametasona, para o tratamento de pacientes que receberam pelo menos um tratamento anterior para mieloma múltiplo.

· Como tratamento em monoterapia, em pacientes que receberam anteriormente pelo menos três medicamentos para tratar o mieloma múltiplo, incluindo um inibidor de proteassoma (IP) e um agente imunomodulador, ou que não responderam ao tratamento com um inibidor de proteassoma e um agente imunomodulador.

· Em combinação com bortezomibe, melfalano e prednisona, para o tratamento de pacientes recém-diagnosticados que são inelegíveis para o transplante de medula óssea.

Sobre a Janssen

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