Ministro quer testes de covid grátis para todos na Alemanha

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Ministro do Interior da Alemanha, social-cristão Horst Seehofer

Encarregado da pasta do Interior Horst Seehofer defende que governo alemão financie os exames de coronavírus em âmbito nacional, a fim de traçar o avanço real da doença, e critica procedimento da China na pandemia.

DW

O ministro do Interior da Alemanha, Horst Seehofer, é a favor de testes de coronavírus em massa gratuitos no país: "No combate a uma infecção potencialmente letal, devemos proceder de forma consequente. Até o momento, não temos nenhuma clareza sobre o avanço real" da covid-19, disse em entrevista publicada neste domingo (05/07) pelo semanário Welt am Sonntag.

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Referindo-se ao governador bávaro, comentou: "Markus Söder tem razão." A Baviera foi o primeiro estado alemão a anunciar testes grátis de Sars-cov-2 para toda sua população. Até então, o ministro da Saúde Jens Spahn tem se oposto a aplicar tal medida em âmbito nacional.

Os custos para tais exames "primariamente só podem ser assumidos pelo governo federal", adiantou Seehofer, pois "as mensalidades do seguro de saúde não devem subir, decidimos isso no pacote conjuntural". Dirigindo-se aos que advertem contra gastos excessivos, o político conservador lembrou que "o que custou mais foi o procedimento até agora": "Nunca gastamos tanto dinheiro para debelar uma crise, como nesta pandemia."

O político social-cristão aproveitou para criticar o procedimento de Pequim na pandemia, que primeiro só liberou poucas informações, e agora faz de tudo "para ser elogiada por sua forma de lidar com o vírus". Ao ver de Seehofer, isso caracterizaria a China como "propagandista do sistema", que "defende por todos os meios" os próprios interesses.

Estados debatem obrigatoriedade de máscaras

Enquanto isso, Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental pretende acabar com o uso obrigatório de máscaras protetoras no comércio. Também falando ao Welt am Sonntag, o secretário estadual da Economia Harry Glawe explicou que "se o avanço da infecção permanecer tão baixo, não vejo motivo para insistir na obrigatoriedade".

Glawe disse estar também deliberando com seus colegas de Bremen, Hamburgo, Baixa Saxônia e Schleswig-Holstein, a fim de estabelecer um regulamento unificado para esses estados do norte e nordeste da Alemanha.

Segundo dados do Centro de Recursos sobre o Coronavírus da Universidade Johns Hopkins, a Alemanha ocupa o 16º lugar entre os países mais afetados pela pandemia de covid-19, apresentando um total de 197.388 casos confirmados, com 9.022 mortes e 181.945 recuperados.

AV/afp,rtr,dpa

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