Molécula descoberta em esponja do mar poderá tratar Parkinson; entenda
Criação promete avanços para a pesquisa farmacêutica; substância neutraliza outras que são capazes de danificar DNA, RNA e proteínas
Químicos pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA) criaram a primeira versão síntetica de uma molécula, descoberta em uma esponja do mar, capaz de curar a doença de Parkinson e distúrbios semelhantes, de acordo com a revista Science.
A substância, também chamada de ácido lissodendórico A, neutraliza outras que são capazes de danificar o DNA, RNA e proteínas. A equipe responsável pela pesquisa partiu do composto aleno cíclico para criar as reações químicas necessárias que dariam origem à molécula em questão – avanço importante para a área farmacêutica.
Um dos desafios no desenvolvimento desses compostos orgânicos sintéticos é a chamada "lateralidade", ou seja, o fato de que muitas moléculas – incluindo o ácido lissodendórico A – existem de duas formas diferentes, mas que são quimicamente iguais.
É como se cada uma dessas versões, chamada de enantiômero, fosse uma imagem espelhada da outra, como quando vemos nosso lado direito como esquerdo no espelho.
Método inovador
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