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O Ministério Público Federal pediu explicações ao governo Federal sobre a irregularidade no abastecimento de remédios de alto custo para transplantados em São Paulo. No estado, mais de 37 mil pacientes têm direito a receber os medicamentos para evitar a rejeição do órgão. Alguns deles custam até R$ 2 mil.

O Ministério da Saúde disse que a quantidade de micofenolato de sódio distribuída para São Paulo está prevista para abastecer a rede até setembro, de acordo com a demanda solicitada pelo estado.

O Ministério da Saúde falou também que o estado tem tacrolimo suficiente para atender a demanda neste trimestre. E que a Secretaria da Saúde de São Paulo envia a relação dos pacientes que devem receber os remédios e não encaminhou pedido para ampliar a quantidade de medicamentos distribuídos ao estado.

Os pacientes têm direito a receber tudo de graça nas farmácias de alto custo. As pessoas que estão na fila são pacientes de doenças graves e precisam de medicamentos caros. Alguns fizeram transplante de rim e usam um remédio que evita a rejeição do órgão transplantado, mas têm dificuldade para encontrar as doses necessárias.

O garçom Bruno do Carmo fez o transplante de rim há dois anos e meio e vem de Barra Mansa, no Rio de Janeiro, só para pegar os remédios. Mas nem sempre ele consegue a dose completa de micofenolato e azatioprina, os medicamentos que toma.

“Aconteceu assim, de eu chegar no dia, aí pegar a metade dos medicamentos e ter que voltar depois de 15 dias. Se tivesse o remédio no dia da consulta, no dia certo, marcado, seria melhor”, disse ele.

 

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Redes sociais

 

Para não perder a viagem, os pacientes criaram até um grupo numa rede social, para avisar quando tem remédio na farmácia.

A ação do MPF quer "garantir a entrega à Secretaria Estadual da Saúde, pelo Ministério da Saúde, do total do quantitativo aprovado dos medicamentos micofenolato de sódio e tacrolimo, sem prejuízo do estoque estratégico."

Para Paulo Pêgo Fernandes, presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, os pacientes não podem ficar sem os medicamentos. “Os remédios são absolutamente fundamentais, imprescindíveis, para que a pessoa continue vivendo. Então tanto micofenolato quanto ciclosporina são imunossupressores que têm que ser usado diariamente e que se uma vez que faltem isso pode levar ao óbito das pessoas que foram transplantadas.”

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