Martha Penna, vice-presidente de Inovação da Eurofarma — Foto: Arte: Rodrigo Buldrini/Foto: Divulgação
Companhia criou um fundo corporativo de venture capital para investir US$ 100 milhões em empresas inovadoras de biotecnologia
Por Michele Loureiro | Epoca Negócios
Praticamente um terço dos desenvolvimentos da farmacêutica Eurofarma advém de inovação aberta. A parceria com outras empresas para alavancar as receitas está no centro da estratégia da companhia -- que pretende desembolsar US$ 100 milhões para isso -- e já foi responsável por iniciativas que vão desde a criação de um aplicativo para ajudar pacientes com Parkinson até um banco de dados com informações de fenótipos da população brasileira para prevenção de doenças (com uma empresa ainda mantida em sigilo).
“Inovação é oxigênio. Na Eurofarma, ela está diretamente ligada à ideia de perenidade, pois somos uma empresa que pensa a longo prazo. A verdade é que não dá para ser diferente em um setor com ciclos longos”, diz Martha Penna, vice-presidente de Inovação da Eurofarma, que comanda uma equipe de 700 pessoas focadas em achar novas oportunidades dentro e fora da farmacêutica.
Segundo a executiva, a obsessão por inovar faz parte da história do negócio, que nasceu como um fabricante de medicamentos genéricos e se transformou em uma companhia que descobre moléculas e desenvolve os próprios produtos. Boa parte do portfólio é reconhecido por tratar distúrbios no sistema central. Foi essa busca por ajudar os pacientes que motivou a parceria com a agência criativa Dentsu no último ano. Juntas, as companhias desenvolveram uma inteligência artificial para auxiliar pessoas com Parkinson.
Comentários