Nanotecnologia substitui órgãos doentes a partir da pele

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A equipa científica tenciona testar a nanotecnologia em humanos em 2018 - LUSA/LUSA

Observador

Investigadores testaram uma nanotecnologia capaz de substituir órgãos com lesões, ao 'entregar' novo material genético às células da pele para que adquiram uma nova função no organismo.

Investigadores testaram em ratos e porcos uma nanotecnologia capaz de substituir órgãos com lesões, ao ‘entregar’ novo material genético às células da pele para que adquiram uma nova função no organismo, segundo um estudo divulgado esta segunda-feira.

A nova tecnologia, desenvolvida por cientistas da universidade norte-americana de Ohio, pode ser usada para reparar ou regenerar tecidos, incluindo órgãos, vasos sanguíneos e células nervosas.

No estudo, cujos resultados foram publicados na revista científica Nature Nanotechnology, a equipa conseguiu reprogramar células da pele para se tornarem células do sistema vascular em patas de porco gravemente feridas e com falta de circulação sanguínea. Ao fim de uma semana, apareceram na pata do animal vasos sanguíneos funcionais. Duas semanas depois, a pata ficou curada.

Numa outra experiência, a equipa reprogramou células da pele ‘in vivo’ em células nervosas, que foram injetadas no cérebro de ratos para ajudá-los a recuperar de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). A tecnologia foi desenhada para ‘entregar’, através de um ‘chip’, novo material genético (ADN e ARN) a células adultas e convertê-las em outro tipo de células.

A nova informação genética é distribuída no organismo quando o ‘chip’, colocado momentaneamente sobre a pele, é ‘ativado’, em menos de um segundo, com uma pequena descarga elétrica. A equipa científica tenciona testar a nanotecnologia em humanos em 2018.

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