A Takeda, Sanofi e Eli Lilly entraram para o guia das Melhores Empresas para Trabalhar. Confira como é trabalhar nas três empresas:
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TAKEDA
Eleita a melhor do setor do Guia neste ano, a Takeda, farmacêutica japonesa que produz medicamentos como a Neosaldina, destaca-se pelos programas de qualidade de vida. Alguns deles são a jornada flexível, em que os funcionários têm a opção de entrar e sair uma hora mais cedo ou mais tarde; o home office, que pode ser feito uma vez por semana por profissionais a partir do cargo de analista; o recesso entre o Natal e o Ano-Novo; o dia de folga no próprio aniversário e no dos filhos de até 12 anos; e os três dias de descanso adicionais no ano. Há também a short friday, com expediente terminando às 15 horas às sextas-feiras, e o feriado antecipado, em que os empregados saem mais cedo na véspera dessas datas. A política de benefícios da companhia também é ajustável. Quem trabalha na Takeda tem pontos que podem ser distribuídos entre várias opções, como assistência médica, odontológica, seguro de vida, previdência privada, vale-alimentação, vale-refeição e auxílio-combustível. Os funcionários podem alocar os recursos no que for mais conveniente para eles e, uma vez por ano, conseguem refazer as escolhas de acordo com o momento de vida e as prioridades do período. | takeda.com | Visita: Marcia Kedouk, em São Paulo (SP)
PONTOS POSITIVOS
Há academia gratuita na sede, em São Paulo, e subsídio para a força de vendas, que trabalha no campo, fazer atividades físicas em estabelecimentos cadastrados. A licença-paternidade é de 20 dias.
PONTOS A MELHORAR
Faltam programas consistentes e bem divulgados de voluntariado e iniciativas a favor de maior diversidade na empresa. As bolsas de estudo para cursar pós-graduação privilegiam as lideranças.
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ELI LILLY DO BRASIL
A farmacêutica americana Eli Lilly, fabricante do antidepressivo Prozac, deu início, em 2017, ao programa de home office para o administrativo. Os funcionários podem trabalhar a distância uma vez por semana e devem combinar os detalhes diretamente com o gestor da área. Ainda no ano passado a empresa reviu a forma de fazer o planejamento sucessório em toda a companhia, passando a orientar os líderes para que observem se a diversidade de gênero, étnico-racial e até de perfil comportamental e social está contemplada na avaliação dos talentos. Essa análise deve levar em consideração não só os que estão prontos para ocupar uma posição mais alta como também aqueles com potencial para assumir essas posições no médio prazo e que, eventualmente, sejam menos valorizados por questões como maternidade recente ou formação acadêmica em instituições que não sejam renomadas, por exemplo. O próximo passo para quem passa a integrar esse pool de profissionais-chave é estabelecer junto com a chefia um plano de desenvolvimento que pode incluir job rotation em diversas áreas, experiência de três a seis meses no exterior e maior exposição junto à alta liderança. | lilly.com.br | Visita: Marcia Kedouk, em São Paulo (SP)
PONTOS POSITIVOS
A empresa está conduzindo um mapeamento detalhado para identificar — e corrigir, se for o caso — diferenças salariais entre cargos e funções que possam estar relacionadas a gênero.
PONTOS A MELHORAR
Os não gestores gostariam de participar mais da elaboração das metas e das ações de melhoria propostas nas pesquisas de clima. O job rotation, que hoje é pontual, poderia ser formalizado e ampliado.
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SANOFI
Demissão de 104 pessoas no final de 2017, reestruturação interna e programa de reajuste de gastos não afetaram o otimismo na farmacêutica francesa Sanofi: a perspectiva em 2019 é abrir 1 000 posições, principalmente para estagiários, operadores e analistas. Iniciativas como o Atitude Que Inova incentivam os empregados a dar sugestões de inovação e melhoria, alimentando o bom clima na companhia. Autores de ideias viáveis são reconhecidos, e seus projetos podem ser colocados em prática, com o auxílio dos gestores. Os millennials têm participação significativa nesse e em outros programas que visam à inovação, como a Mentoria Reversa, que promove a troca de experiências entre os diretores e os jovens talentos — os primeiros entram com a experiência e a geração Y com novas ideias. O código de ética global tem um papel importante na Sanofi. “A empresa preza o código de conduta mais do que as metas de negócio. O gestor ajuda a equipe a bater os objetivos, mas, se furar o código de conduta, adeus”, diz um funcionário do operacional. Neste ano, uma versão atualizada, discutida por times regionais de ética e integridade nos negócios, do jurídico e outras áreas, foi divulgada a todos os países onde a empresa atua. | sanofi.com.br| Visita: Renata Costa, em São Paulo (SP)
PONTOS POSITIVOS
Os horários são flexíveis — entrada das 7 às 9 horas e saída das 16h15 às 18h15 — para que os funcionários conciliem trabalho e estudos. Há política de diversidade, com mentoria para mulheres na liderança.
PONTOS A MELHORAR
Alguns reclamam da falta de feedback após entrevista para uma vaga pelo recrutamento interno. O programa Performance Shares, que oferece ações de acordo com o desempenho, não é bem divulgado.
(Thinkstock/)
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