Por que sentimos dor? A dor é importante? A neurocientista e Diretora Global de Pesquisa e Desenvolvimento para Dor e Saúde do Coração da Bayer, Dra. Norell Hadzimichalis, esclarece as questões
São Paulo, maio de 2023 — Definida pela Associação Internacional para o Estudo da Dor como “uma experiência sensorial e emocional desagradável associada ou semelhante àquela associada com lesão real ou potencial do tecido”, a dor tem uma função muito importante: nos alertar quando algo que não vai bem em nosso organismo, e que precisa ser tratado. Sendo assim, uma vida sem a sensação de dor poderia até mesmo significar um risco à saúde. Mas, afinal, como é este processo? Como percebemos a sensação de dor
De acordo com aneurocientista e Diretora Global de Pesquisa e Desenvolvimento para Dor e Saúde do Coração da Bayer, Norell Hadzimichalis, a sensação de dor é um processo complexo e seu percurso envolve vários níveis do sistema nervoso central. “O sinal doloroso viaja desde o sistema nervoso periférico à raiz dorsal da medula espinhal, chegando ao tálamo. Do tálamo, ele segue para as áreas somatosensoriais do córtex cerebral, que é responsável por integrar e interpretar a sensação de dor. Já o sistema límbico é responsável por regular o limiar de dor e as reações emocionais“, explica.
Apesar de ser responsável por perceber a mensagem de dor e traduzir o que estamos sentindo, um fato curioso é que o cérebro, em si, não sente dor, já que não há nociceptores no tecido cerebral, neurônios responsáveis pela transmissão da dor. Isso explica por que os neurocirurgiões podem operar o cérebro sem causar desconforto ao paciente e, em alguns casos, podem até realizar a cirurgia enquanto o paciente está acordado.
Manejo da dor: como os analgésicos atuam no organismo
Uma pesquisa encomendada pela Bayer ao IBOPE revelou que 3 a cada 4 pessoas afirmam sentir algum tipo de dor frequentemente e, como consequência, cerca de ¼ dos entrevistados toma algum analgésico, pelo menos, uma vez por semana. Mas você sabe qual o caminho percorrido pelo medicamento até conseguir nos livrar da dor?
Dra. Norell explica que, quando tomamos um analgésico, o comprimido percorre o corpo até atingir um tecido/local de lesão para então exercer sua função. “Este processo compreende quatro etapas: absorção, distribuição, metabolismo e excreção. Em geral, após sua ingestão, a pílula vai para o estômago, sendo absorvido, principalmente, no intestino. Os componentes seguem então para a corrente sanguínea, onde terão acesso a diferentes partes do nosso corpo, para se ligar ao local específico de ação. No caso dos AINEs (Anti-inflamatórios Não Esteroides), eles agem bloqueando a liberação de prostaglandina, que desempenha um papel fundamental na geração da resposta inflamatória. É quando o comprimido bloqueia a liberação de prostaglandinas que o processo inflamatório e a dor começam a diminuir”, conclui.
Quando sentimos uma dor, o que mais queremos é que ela passe logo. Mas a neurocientista esclarece que o tempo de ação do medicamento dependerá das características da molécula, da dose e da pessoa. “É necessário considerar dois fatores importantes: o início da ação, ou seja, o tempo necessário para que um medicamento comece a funcionar e produza um efeito, e a meia-vida, que é a duração da ação de um medicamento”, ressalta.
Pensando em trazer soluções diferenciadas que contribuam no manejo das dores de maneira ainda mais eficaz, a divisão de Consumer Health da Bayer lançou Flanax® XR, um marco de inovação importante para o mercado de analgésicos, considerando que se trata do único¹ analgésico isento de prescrição atualmente no mercado que oferece o diferencial de agir até 24 horas no organismo. Flanax® XR conta com uma tecnologia de dupla camada que permite a eficácia na ação do medicamento e o alívio prolongado, pois a primeira camada age rapidamente², enquanto a segunda camada age ao longo do dia, por até 24 horas, garantindo o alívio prolongado das dores no corpo. O produto é indicado para dores insistentes, sejam elas dores musculares, dores nas costas ou dores de dente, e até aquelas mais fortes, provenientes de bursites ou tendinites, por exemplo.
Os medicamentos isentos de prescrição fazem parte das estratégias de autocuidado, favorecendo tanto o indivíduo (quando usado racionalmente), quanto o sistema de saúde, na medida que pode reduzir a procura desnecessária por serviços médicos. Contudo, é importante ressaltar que o profissional médico deve ser consultado caso a condição dolorosa não se resolva de forma apropriada, ou se persistirem dúvidas com relação à condição de saúde.
Referências
¹ Único anti-inflamatório via oral de venda livre no mercadocom posologia de 1 comprimido a cada 24h. Lista de medicamentos isentos de prescrição. IN N86. 12/03/2021. Grosser T et al. Pharmacotherapy of inflamation, fever, pain and gout. Goodman and Gilman. The pharmacological basis of therapeutics. P685. 13ed. 2018
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