Com prejuízo líquido de R$ 1,40 bilhão no primeiro semestre, a fabricante de produtos de beleza vai priorizar a geração de caixa e a melhora das margens
Por Raquel Brandão, Valor — São Paulo
Com prejuízo líquido de R$ 1,40 bilhão no primeiro semestre, a fabricante de produtos de beleza Natura &Co vai priorizar a geração de caixa e a melhora das margens, mas tem pela frente um cenário global que ainda é de pressão inflacionária.
O objetivo agora, diz Fábio Barbosa, que substituiu Roberto Marques na presidência, é que a Natura &Co fique mais leve. “Não estamos falando em nenhuma decisão em relação às empresas. Estávamos vendo que a holding estava ficando pesada. É ela quem vai ficar mais enxuta”, disse a jornalistas.
A direção transferiu pessoal da holding para as áreas de negócios de cada unidade e fez cortes de posições consideradas redundantes. “Houve redundância de pessoas que estão sendo desmobilizadas. O objetivo maior era desburocratizar [a administração] para as pessoas tomarem as melhores decisões”, disse o executivo. Barbosa afirmou que se essas economias tivessem sido feitas em 2021, haveria redução de pelo menos 40% nas despesas corporativas recorrentes. Até o fim do ano passado, o grupo tinha mais de 35 mil colaboradores.
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