De 21 a 24 de agosto, aconteceu o XX Congresso Brasileiro de Esclerose Múltipla, promovido pelo Comitê Brasileiro de Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla (BCTRIMS). Realizado em São Paulo, o evento teve como objetivo auxiliar na educação e na pesquisa das doenças desmielinizantes do Sistema Nervoso Central.
Como o mais tradicional evento médico voltado à Esclerose Múltipla (EM), a conferência reuniu palestrantes internacionais, pesquisadores brasileiros e latino-americanos, além de neurologistas especializados. Na pauta, estiveram temas como evolução dos conceitos, novas terapias e particularidades dos atendimentos multidisciplinares.
E, para contribuir com a educação continuada da classe médica em relação às fases da doença, a Novartis lançou uma sala-relógio com o conceito “Você não pode voltar no tempo, mas pode agir na hora certa”. Com suporte de recursos audiovisuais, os participantes puderam se aprofundar nos quatro principais elementos que auxiliam no diagnóstico da EM, sendo eles surtos, lesões, atrofia e incapacidade. Aspectos como humanização e estímulo ao diálogo com o paciente também foram abordados, como fatores críticos para o diagnóstico precoce e o início de tratamento.
“Ações como a sala-relógio no XX Congresso Brasileiro de Esclerose Múltipla são importantes, pois alertam para o bom uso do tempo como aliado do diagnóstico da fase secundariamente progressiva da doença”, afirma Liane Touma, diretora médica de Neurologia da Novartis.
“As manifestações dos sintomas e dos surtos da Esclerose Múltipla variam de paciente para paciente, assim como o modo de evolução da doença. A enfermidade pode ser classificada em 3 subtipos, sendo eles: remitente recorrente, primária progressiva e secundária progressiva”, acrescenta a neurologista Samira Pereira.
A Esclerose múltipla remitente recorrente (EMRR) é a mais comum e é marcada por surtos súbitos que podem durar dias ou semanas3; a Esclerose múltipla primária progressiva (EMPP) é aquela na qual o paciente não apresenta surtos, mas desenvolve sintomas e, por vezes, sequelas; a Esclerose múltipla secundária progressiva (EMSP) é tipicamente definida como progressão independente dos surtos por cerca de seis meses, seguindo um curso inicial de RRMS.
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