Dois medicamentos da farmacêutica suíça Novartis e o biossimilar Sandoz receberam recomendações positivas da Agência de Medicina da Europa, reguladora do setor. Biossimilares são produtos biológicos altamente semelhantes ao medicamento original. O Glenya da Novartis, que é um remédio para esclerose múltipla, recebeu recomendação positiva da agência para tratamento de crianças e adolescentes com essa condição. Segundo a companhia, se aprovado, será o primeiro medicamento oral para esses pacientes.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">A Novartis informou também que o Luxtuma, usado para tratar crianças e adultos com doenças hereditárias raras de retina, também recebeu recomendação positiva da agência reguladora. “A maioria dos indivíduos que vivem com essa condição progride para cegueira”, afirmou a companhia.
O Luxtuma, se aprovado, será a primeira e única terapia disponível na Europa para tratar essa condição. A Agência de Medicina da Europa disse, em comunicado separado, que o remédio já foi estudado em 41 pacientes, com uma significativa melhora de visão noturna após um ano.
O medicamento Sandoz, biossimilar usado no apoio a pacientes em quimioterapia, também recebeu recomendação positiva. As recomendações sugerem que os remédios podem ser comercializados no mercado e a aprovação final acontece geralmente 60 dias após o manifesto da agência. Se aprovados, a Novartis poderá vender os medicamentos em 28 países da União Europeia (UE), além da Islândia, Liechtenstein e Noruega. Decisões sobre preços e pagamentos são feitas por estado.
Fonte: Valor Econômico
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