Exame genômico de última geração possibilita, de forma personalizada, que pacientes que fazem uso contínuo de medicamentos consigam melhora da qualidade de vida e redução de efeitos colaterais e gastos com remédios desnecessários.
Um painel dinâmico que avalia uma importante parte do seu metabolismo e que demonstra, com precisão, como cada medicamento reage no seu organismo, a interação com outras drogas, com alimentos e até com muitos dos seus hábitos de vida. É neste formato inovador e de forma individualizada que o novo teste da GeneOne, laboratório de medicina genômica da Dasa, apresenta seu laudo interativo.
O exame analisa o DNA do paciente e fornece um panorama completo que indica como algumas rotinas da vida e medicamentos de uso contínuo agem no corpo da pessoa. Dessa forma, remédios que não têm indicadores tangíveis, como os psiquiátricos, ganham um aliado para ajuste de prescrições, troca ou exclusão de medicamentos que estejam causando reações indesejadas.
Sem estes dados, esse processo pode levar tempo e implicar em desgaste, muitas vezes ocasionando gastos desnecessários ou o abandono do tratamento.
“Este teste possibilita que médicos e pacientes possam prever, antes mesmo de receitar ou comprar o medicamento, as chances de um resultado mais satisfatório, com mais respostas e menos efeitos colaterais”, comenta Leandro Brust, responsável técnico pela área de farmacogenômica da Dasa.
Medicamentos para tratamento psiquiátrico e psicológico são amplamente consumidos no Brasil. Estudo da Funcional Health Tech — empresa de inteligência de dados de saúde — revelou que, de 2014 a 2018, o consumo de antidepressivos cresceu 23% por aqui e, segundo a OMS, o Brasil lidera o ranking de estresse e ansiedade na América Latina, com 5,8% da população com depressão e 9,3%, com transtornos de ansiedade. “Atualmente, o paciente precisa usar um medicamento pelo período que o médico determinar e então relatar como se sente – melhor, pior ou igual, ajustando a dosagem de acordo com sua melhora ou piora. O avanço da medicina genômica funciona como um suporte para médico e paciente, para ser preciso, assertivo e contribuir para a melhora do quadro geral da pessoa”, explica Gustavo Campana, diretor médico da Dasa.
Em parceria com a Coriell Life Science, companhia americana referência em farmacogenômica, a GeneOne disponibiliza painel que pode ser atualizado no momento que o paciente faz o teste e ao longo da sua vida.
Segundo a American Heart Association, alguns alimentos, inclusive os considerados saudáveis, também podem tornar medicações menos eficientes.
Ou seja, não só os remédios têm a capacidade de reagir entre si, mas práticas como o tabagismo e o sedentarismo também influenciam a genética e a resposta do organismo.
“Por isso a importância de o painel ser vivo. É possível incluir se a pessoa está consumindo mais álcool ou se está grávida, pois sabemos que o cenário externo influencia reações em nosso organismo. A possibilidade de avaliar a conduta a partir de dados precisos e personalizados é um ganho de tempo no tratamento que obviamente se reflete em economia da saúde”, explica Campana.
O painel apresenta uma relação de 103 medicamentos que já possuem uma informação farmacogenômica consolidada, todos eles aprovados pelo FDA, órgão regulador dos Estados Unidos e uma referência mundial, e uma lista de atividades e hábitos que podem ser escolhidas para compor o perfil.
Médico ou o próprio paciente podem fazer esta seleção e monitorar o painel, de forma segura e restrita, com login e senha. Também permite que sejam incluídos dados de histórico de patologias e outros quadros, fixos ou temporários. O laudo é dinâmico e atemporal e a lista principal dos medicamentos vai aumentando ao longo do tempo.
O exame é realizado uma só vez e de maneira muito simples, via coleta de sangue ou amostra de saliva em uma das quase 900 unidades de laboratórios da Dasa, em marcas como Alta (SP e RJ), Delboni (SP) e Sergio Franco (RJ) ou também via Atendimento Domiciliar. O prazo para o processamento do exame é de 40 dias úteis. E não há restrição de idade para fazer o exame, por isso crianças que precisem de tratamentos com medicações também podem realizá-lo.
“Por fim, normalmente, pessoas mais velhas tendem a tomar vários remédios. Com o auxílio deste teste, podemos considerar um impacto positivo inclusive no custo das hospitalizações, na produtividade das pessoas e, em última instância, até em como a rotina com suas famílias é impactada. E afinal, se você estivesse tomando um remédio que lhe faz mal, você não gostaria de saber?”, conclui Campana.
Fonte: Portal Paranashop
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