Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
O sistema atual de pós-graduação deu um salto extraordinário em meados da década de 1980, no governo Sarney. Em 1987 eclodiu a maior greve até então realizada nas instituições federais de ensino superior (Ifes), que durou 45 dias. Como resultado desse conflito, os professores conquistaram o atual plano de carreira docente baseado no mérito acadêmico, que exigia o título de mestre para ingressar na carreira como professor assistente e o de doutor para professor adjunto.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">Conseguiram a isonomia jurídica com o fim das fundações, transformadas todas em autarquias, acabando, assim, com o regime celetista. Para viabilizar o plano de carreira docente era necessário obter a titulação e raras universidades públicas fora do eixo Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul tinham cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado).Tal situação inviabilizaria as conquistas do movimento docente naquela greve.
Fonte: Gazeta do Povo
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