O futuro da saúde

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Dois novos testes baseados em inteligência artificial chegam ao Brasil e evidenciam como a tecnologia torna os diagnósticos precisos e cria tratamentos sob medida

por Cilene Pereira

Isto É

Eles começam a mudar tudo na saúde. Para citar algumas das transformações: tornam o diagnóstico preciso, ajudam a desenhar tratamentos para cada paciente, a levar o cuidado a regiões distantes e a encontrar remédios eficazes em tempo recorde. Na saúde, assim como em outras áreas da vida contemporânea, os robôs revolucionam. “Seu uso é um ponto de virada na medicina”, afirma o médico Gregg Meyer, do Massachusetts General Hospital, da Universidade Harvard (EUA), e um dos mais respeitados estudiosos do assunto. Na edição deste ano do Fórum de Inovação Médica Mundial, realizada recentemente em Boston, o tema foi um dos destaques, reunindo 1,5 mil pessoas só para debatê-lo.

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Robô é o nome palatável encontrado para definir os complexos sistemas de algoritmos que baseiam a inteligência artificial. Em linhas gerais, trata-se da utilização do maior número possível de dados disponível sobre determinado assunto, seu cruzamento e, como consequência, a identificação de padrões. Na saúde, as informações geradas no processo esclarecem ou confirmam suspeitas diagnósticas e indicam a resposta do paciente ao tratamento. Além dos ganhos médicos, reduzem os custos ao evitar gastos em terapias desnecessárias.
Já é possível ver exemplos assim na prática. No Brasil, duas das principais novidades dizem respeito aos diagnósticos. O Grupo Dasa — reúne alguns dos principais laboratórios de exames do País — acaba de fazer uma parceria com hospitais de Harvard para a implantação de um sistema que tornará mais preciso o diagnóstico de câncer de próstata, o mais incidente entre os homens brasileiros. Boa parte dos casos é pouco agressiva e cresce muito lentamente. Porém, a dificuldade em determinar qual tumor foge à regra muitas vezes leva a tratamentos desnecessários e lesivos. Com a tecnologia, as imagens obtidas em exames de ressonância magnética serão analisadas com base em banco de dados das instituições. A conclusão apontará o grau de malignidade. “O médico receberá um laudo com todas as informações. Terá mais recursos para decidir a terapia adequada”, explica o radiologista Emerson Gasparetto, vice-presidente da área médica do grupo.

Genômica

No laboratório Fleury, começou a ser oferecido o primeiro exame com inteligência artificial do pioneiro programa Watson para Genômica, uma das aplicações de inteligência artificial da IBM. O teste avaliará o perfil genético da amostra tumoral e apontará, em segundos, as pesquisas mais recentes com opções em estudo para o caso. “O resultado ajudará o médico a saber, por exemplo, se o paciente tem condições para entrar em uma investigação sobre uma nova droga”, diz Edgar Rizzati, diretor executivo do Fleury.

Um dos maiores benefícios dos robôs da saúde é atender à necessidade específica do paciente. “O caminho é adotarmos uma medicina cada vez mais personalizada”, afirma a médica Ana Grubba, diretora de Marketing da Roche Diagnóstica Brasil.

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