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By Matheus Mans - Yahoo
Desde o momento em que a Covid-19 foi classificada como uma pandemia, a sensação era de que o mundo corria com o mesmo objetivo: encontrar a vacina. As projeções mais otimistas, ainda em março de 2020, indicavam que o imunizante poderia se tornar uma realidade apenas dentro de dois anos. No entanto, menos de um ano depois da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a doença como pandemia, a vacina é aplicada em todo mundo — a mais rápida já desenvolvida na história.
Nesse período, foi possível entregar para a sociedade ao menos quatro vacinas desenvolvidas e aprovadas pelas mais reconhecidas agências reguladoras do mundo — no Brasil, são duas aprovadas: a Coronavac e o imunizante de Oxford. Ainda há outras em processo de aprovação e até mesmo desenvolvimento em outros países, mostrando como a ciência, de alguma forma, caminhou para um mesmo ponto de transformação importante para a sociedade.
“Isso só foi possível graças à colaboração entre os laboratórios, startups e institutos de pesquisa para desenvolver uma resposta eficaz e rápida”, diz Elizabeth de Carvalhaes, presidente-executiva da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). “É um compromisso assumido por todos com a saúde da sociedade e uma busca constante por tecnologias e inovação para beneficiar os pacientes.”
Neste ponto, fica a dúvida: o que isso representa para a sociedade como um todo? A celeridade em desenvolver uma vacina tão rapidamente vai ajudar na indústria no geral?
O que mudou no mundo das vacinas?
Para atingir o resultado, foi importante os governos de países mergulharem na inovação de vacinas, inclusive em modelos que antes não eram priorizado. É o caso da técnica de RNA como mensageiro, adotada pela Moderna. Parte do código genético viral faz nossas células fabricarem uma proteína característica que dispara o sistema imunológico.
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