Por José Ricardo
Medicamentos especiais são fármacos fabricados com alta tecnologia, que exigem condições especiais de armazenamento e transporte, sendo raramente encontrado em farmácias comuns. Normalmente são utilizados em tratamentos mais complexos de diferentes especialidades médicas, como a oncologia, a reprodução humana (inseminação artificial e fertilização in vitro), a pediatria e a neurologia.
Por demandarem alta tecnologia e pesquisa de ponta em sua fabricação, além das já citadas condições diferenciadas de armazenamento, os medicamentos especiais representam um custo significativo para pacientes, hospitais, clínicas e planos de saúde. O preço de uma única embalagem pode facilmente ultrapassar R$ 10 mil reais.
Em um país de dimensões continentais como o Brasil, as empresas precisam investir em uma infraestrutura que seja capaz de atender a todas as regiões, em conformidade com todas as exigências de transporte e armazenamento. Esses medicamentos em geral têm validade curta, precisam chegar ao paciente no horário certo.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="4150813131">Como o Brasil é atualmente o sexto maior mercado no mundo, com vendas estimadas em US$ 33,1 bilhões no ano passado, e perspectiva de se tornar o quinto maior até 2022, a indústria farmacêutica precisa abrir os olhos para o potencial de expansão dos medicamentos especiais em nosso país. Ainda fortemente voltada para a produção de genéricos (que representaram 32% do mercado de fármacos em 2017), precisa ampliar o leque de opções adaptadas à realidade do brasileiro.
Com a mudança no perfil epiodemiológico e o envelhecimento da população, a demanda por esse tipo de medicamento deve crescer cada vez mais. O novo perfil de morbi-mortalidade e o aumento de incidência de doenças associadas ao envelhecimento, como o câncer, significa um grande desafio para o sistema de saúde, e a indústria tem um papel preponderante na solução. Esforços mais concentrados nesse sentido desenvolverão um exemplo de relação ganha-ganha: para a própria indústria, para o mercado, para o sistema de saúde e, principalmente, para os pacientes!
*José Ricardo é diretor comercial da DNA Specialty, empresa focada em criar modelos inovadores para o segmento de medicamentos de alta complexidade. Foi fundador da Entire TP e diretor no Grupo Interplayers.
Sobre a DNA Specialty
Primeira empresa focada em criar modelos inovadores para o segmento de medicamentos de alta complexidade, a DNA Specialtypossui soluções específicas para comercialização de medicamentos especiais, de relacionamento com instituições de saúde e de gestão de serviços com pacientes, oferecendo soluções completas para integrar e prover serviços com os players do segmento.
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