TirTirzepatida, semaglutida e liraglutida prescritas para a perda de peso. — Foto: O Globo
A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) apresentou uma nova diretriz para o tratamento farmacológico da obesidade, destacando o uso de medicamentos como Ozempic, Mounjaro e Wegovy.
O documento, elaborado em consenso com 15 sociedades médicas, recomenda o uso prioritário de análogos de GLP-1, como semaglutida (Ozempic e Wegovy), tirzepatida (Mounjaro) e liraglutida (Saxenda). Além da perda de peso, esses medicamentos demonstraram benefícios adicionais, como a redução de eventos cardiovasculares e a diminuição da incidência de diabetes tipo 2.
Uso contínuo e abordagem individualizada
A diretriz enfatiza que o tratamento deve ser contínuo, pois estudos indicam que a interrupção dos medicamentos pode levar à recuperação do peso perdido. Além disso, recomenda iniciar o tratamento em pacientes com complicações relacionadas à obesidade, mesmo que o IMC esteja abaixo de 30.
Antes, o objetivo era normalizar o IMC, mas agora a meta é reduzir pelo menos 10% do peso corporal, focando na melhoria das comorbidades associadas à obesidade.
A bula do Wegovy e do Saxenda, alternativas aprovadas para a obesidade pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de fato indica o tratamento para aqueles com obesidade, ou seja, IMC maior ou igual a 30, assim como para pacientes com IMC de 27 a 30 que tenham problemas de saúde relacionados ao peso, como hipertensão é diabetes.
Uso off-label e contraindicações
A diretriz permite o uso off-label dos medicamentos com base em evidências científicas, mas alerta contra versões manipuladas, devido à falta de avaliação da Anvisa.
Essa nova abordagem representa um avanço significativo no tratamento da obesidade, priorizando a saúde, funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes.
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