O consumidor não deve se automedicar, mas quando compra os remédios indicados por receita médica, muitas vezes é lesado.
A receita prescreve que o consumidor/paciente deve tomar uma cápsula por dia, durante três dias, mas a caixa de remédios possui cinco ou 10 cápsulas.
Resultado: o consumidor compra uma embalagem com conteúdo que será descartado posteriormente e paga pelo remédio que não utilizará.
As prescrições médicas deveriam coincidir perfeitamente com a quantidade dos remédios.
A bilionária indústria farmacêutica agradece. Vendem mais remédios do que o consumidor/paciente necessita e todos aceitam este enriquecimento sem causa, em matéria medicamentosa.
Se não há correspondência entre a quantidade indicada pelo médico e a quantidade de remédio à venda, algo está profundamente errado nesta relação de consumo.
Com efeito, o consumidor é induzido a erro, pois terá que adquirir o remédio, muito embora, na prática paga mais do que realmente é necessário.
Fonte: Jornal do Onibus / Claudio Henrique de Castro
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