O Brasil é um dos maiores mercados compradores de medicamentos do mundo, por essa razão a indústria farmacêutica tem registrado anualmente crescimentos expressivos, mesmo nesse ambiente de crise econômica. Considerando o ambiente de forte insegurança que o país atravessa, essa indústria também se tornou um importante alvo da violência, já que seus produtos têm fácil revenda nos mercados negros e valores agregados elevados. Sendo assim, os projetos de segurança para as áreas de fabricação e para a logística de distribuição se tornaram, cada vez mais, especializados e customizados, pensados considerando desde os produtos por elas produzidos ou oferecidos até os locais onde as fábricas estão instaladas.
Esses projetos levam em consideração as características dos produtos, a estrutura física das fábricas ou centros de distribuição e seus fatores de riscos específicos. Além disso, os projetos contemplam a lógica de distribuição e armazenagem e o forte alinhamento com as políticas de compliance difundidas para os funcionários (sigilo, confidencialidade, projetos, etc.). Como característica fundamental desse segmento industrial, os controles de acesso são tidos como prioridades. Quando esse recurso está bem controlado, o foco fica direcionado para os problemas que podem ocorrer de dentro para fora, ou seja, pessoas devidamente autorizadas a frequentar a área interna realizando ou facilitando crimes. Algumas vulnerabilidades desse mercado são importantes para a melhor concepção de um bom projeto de proteção:
- Utilizam e armazenam grandes quantidades de produtos controlados;
- Seus produtos possuem elevado valor agregado e, por serem normalmente pequenos, são de fácil transporte é difícil detecção;
- Forte necessidade de proteção das patentes (fórmulas e pesquisas) – prevenção de espionagem industrial, trabalho que depende da sinergia entre as áreas de security e segurança da informação;
- Transporte de grandes quantidades com valores totais transportados elevados, entre outros.
“Além dessas ameaças internas, as indústrias têm outra variável, as ameaças externas, como o roubo de carga, mas há também (pensando em proteção da imagem) a possibilidade de fraude – adulteração dos remédios. Nesse aspecto, um trabalho de inteligência é de extrema importância, detectando, por exemplo, possíveis falsificações vendidas em mercados paralelos”, comenta Alexandre Judkiewicz, Diretor Nacional de Operações do GRUPO GR. A combinação dos recursos físicos, eletrônicos e humanos, suportados por processos claros, rígidos e bem executados é fundamental para esse tipo de indústria. Por essa razão, é fator crítico de sucesso a escolha do time operacional e o forte treinamento desses colaboradores com todos os processos definidos, além do alinhamento com a cultura da empresa que dos fatores comportamentais envolvidos nas interações promovidas pela atuação em campo. Ainda segundo Judkiewicz, a composição de um projeto de segurança para a indústria farmacêutica deverá fundamentar-se em uma análise minuciosa dos riscos e suas potenciais consequências, que servirão de base para a proposição de soluções customizadas para mitigação desses riscos e impactos, tanto financeiros quanto para a imagem da companhia e para a continuidade da operação e do negócio.
Sobre a utilização dos recursos
No que diz respeito aos recursos utilizados, a cerca de controle perimetral continua sendo massivamente usada para proteção dos complexos industriais, atualmente agregando sistemas inteligentes e mais robustos que oferecem mais proteção ao perímetro, como câmeras com recursos inteligentes de análise comportamental, sensores de calor e ruído, alarmes e etc. Na proteção interna, além do controle de acesso, o monitoramento de sistemas de CFTV IP para visualização e gravação a distância e na nuvem são ainda os mais utilizados e também podem agregar softwares analíticos para auxiliar na detecção de situações suspeitas para prevenção e tratamento imediato. Esses sistemas permitem um envio de imagens a qualquer lugar do mundo totalmente digital e sem perda da qualidade onde o gestor de segurança consegue acessar essas gravações em qualquer lugar, seja do celular ou de uma central em tempo real. “Cada complexo industrial e cada centro de distribuição tem sua particularidade, riscos específicos e culturas organizacionais próprias.
Somados as características dos locais onde estão instaladas e da situação de criminalidade que o cercam, os projetos de segurança devem ser elaborados com profundidade, focados nos planos de proteção para cada situação e cenário, considerando planos de emergência para todas as ocorrências prováveis e, fundamentalmente, treinando toda a equipe de segurança e colaboradores regularmente, mantendo-os preparados e prontos para quaisquer adversidades”, finaliza Alexandre Judkiewicz. Sobre o GRUPO GR O GRUPO GR é hoje uma das empresas mais consolidadas no setor de terceirização de serviços. Com 25 anos de atuação e presente em 12 Estados, o GRUPO GR tem um sistema rigoroso de treinamento (teórico, físico e comportamental) que envolve técnicas de aperfeiçoamento operacional, postura e comportamento, modernos conceitos, treinamento nas áreas de segurança, portaria, recepção e limpeza.
Seu principal objetivo está em oferecer soluções customizadas e integradas que aumentem a produtividade e reduzam custos. A empresa promove a capacitação e a reciclagem permanente de seus funcionários, também instruídos através de simulações variadas para solucionar uma tentativa de assalto ou invasão, situações atípicas como ocorrências e possíveis falhas na segurança (equipamentos e fator humano) e procedimentos em casos de emergência. Com mais de 1.100 clientes ativos e milhares de colaboradores, o GRUPO GR é referência em seu setor de atuação, atendendo com eficácia condomínios (residenciais e comerciais), indústrias, hospitais, shopping centers, instituições de ensino, sites logísticos, redes de lojas, construtoras, facilities e empresas de diversos portes e segmentos. Em 2015, o GRUPO GR conquistou o Top of Mind de RH e, em 2016, conquistou a Certificação de MELHORES EMPRESAS EM SATISFAÇÃO DO CLIENTE Visar Planejamento
Fonte: Blog do Patrício Nunes
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