Três países bálticos decidiram criar a primeira "bolha turística" da União Europeia na era coronavírus: Lituânia, Letônia e Estônia decretaram a abertura das fronteiras comuns. Cidadãos e residentes dos três países poderão agora viajar livremente na região.
É algo ótimo, significa que os três países bálticos confiam uns nos outros. Os nossos indicadores sanitários são bastante semelhantes.
A epidemia parece estar controlada nos três países, que registaram no total 150 mortos pela Covid-19 e apenas uma dezena de contaminações diárias nos últimos tempos, tendo aliviado já as medidas de confinamento em Abril. Mas quem chegar do exterior será mantido em isolamento por 14 dias.
Penso que estamos todos preocupados, mas temos de tentar. Porque temos de conseguir viver neste novo mundo e ver como corre. Se algo der errado, teremos de interromper.
O objetivo é dinamizar a economia, profundamente afetada pela crise sanitária. Uma lufada de ar fresco para a indústria turística, mas que poderá não ser suficiente para encorajar os viajantes.
Se, este verão, tivermos 35 por cento do número de passageiros que tivemos no ano passado no Báltico, já será uma surpresa positiva, mas numa grande escala não é quase nada. Não estamos otimistas acerca de uma recuperação rápida.
O correspondente da euronews, Janis Laizans, sublinha que "não se sabe se esta bolha turística será sólida ou frágil", mas "se funcionar, a Polónia e a Finlândia poderão ser os próximos a juntar-se".
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