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SÃO PAULO, 29 de maio de 2019 /PRNewswire/ — O surgimento de metástase prejudica significativamente a qualidade de vida da maioria (67%) dos pacientes com câncer de próstata e quase 75% afirmam que tiveram que deixar de realizar atividades rotineiras devido ao avanço da doença. Esses foram alguns achados da pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, a pedido da Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson. O levantamento buscou entender como os pacientes lidam com o câncer de próstata, os principais impactos da doença, incluindo diversos aspectos de suas vidas: físico, psicológio, emocional, social e econômico. No Brasil, o câncer de próstata é o mais frequente entre os homens, depois do de pele não melanoma. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados 68.220 casos em 2019.

Foram entrevistados 200 homens acima dos 40 anos, diagnosticados com câncer de próstata há mais de dois anos, divididos em grupos de pacientes metastáticos (30%) e não metastáticos (70%), em 13 capitais brasileiras. Os pacientes ouvidos tinham, em média, 64 anos de idade e conviviam com o câncer de próstata há cerca de 5 anos.

O diagnóstico

O levantamento revela que um em cada três homens nunca procurou um médico como medida preventiva, recorrendo a um especialista após apresentar algum sintoma. Mesmo assim, os participantes demoraram, em média, seis meses para buscar atendimento após o surgimento de sintomas, como fluxo urinário fraco ou interrompido, vontade de urinar frequentemente à noite e dores (no quadril, coxas e ombro prodominantemente). 51% dos pacientes metastáticos disseram já se encontrar nesse estágio da doença no momento do diagnóstico.


Impacto da doença

Sete a cada dez pacientes em fase metastática declararam que o avanço da doença representou uma piora significativa em sua qualidade de vida, que foi comprometida principalmente por fraqueza (32% das respostas), dores gerais (27%) ou dores nos ossos (27%). O levantamento identificou que o número de pacientes em fase metastática que precisou parar de trabalhar foi duas vezes superior ao daqueles em fases menos graves da doença (57% versus 27%, respectivamente). Além disso, 80% dos entrevistados afirmaram que o câncer de próstata impactou a vida sexual, tendo prejudicado também o relacionamento com a(o) parceira(o) para 46% deles.

O tratamento

Um novo medicamento, já disponível no Brasil, demonstrou adiar o surgimento de metástase do câncer de próstata, oferecendo mais qualidade de vida ao paciente. Estudos mostram que a apalutamida, da Janssen, diminuiu em 72% o risco de progressão para metástase ou morte e proporcionou 40,5 meses de sobrevida livre de metástase (mediana), o que representa um ganho de dois anos quando comparado ao placebo (mediana de 16,2 meses)1. Os principais eventos adversos de apalutamida foram fadiga, hipertensão e rash cutâneo1.

“A apalutamida é um remédio que bloqueia o mecanismo pelo qual o câncer de próstata cresce, evitando que o hormônio masculino alimente as células tumorais. Este novo medicamento se mostrou capaz de reduzir o risco de metástases nos ossos e morte, o que significa evitar dores, fraturas e compressão de estruturas nervosas, proporcionando ganho relevante na qualidade de vida para o paciente”, explica o Dr. Fernando Maluf, oncologista clínico e diretor médico do Centro Oncológico da Beneficência Portuguesa de São Paulo, membro do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein e Diretor do Centro de Oncologia do Hospital Santa Lúcia, em Brasília.

A pesquisa foi realizada no período de 27/11/2018 à 20/02/2019, por meio de questionário aplicado presencialmente ou por telefone. A amostra divide-se em 30% de pacientes metastáticos e 70% de não metastáticos. A margem de erro considerada foi de 7 pontos percentuais.

1 Small E., et all. SPARTAN, a phase 3 double-blind, randomized study of apalutamide (APA) vs placebo (PBO) in patients (pts) with nonmetastatic castration-resistant prostate cancer (nmCRPC). Abstract #161.

FONTE Janssen

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