Serão lançados dois editais para pesquisas inéditas nas áreas de saúde materno infantil e antimicrobianos. Os documentos ficam disponíveis no site do CNPq.
Os pesquisadores brasileiros terão duas oportunidades de financiamento para estudos inovadores com temas estratégicos para o SUS. O Ministério da Saúde, a Fundação Bill e Melinda Gates e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) irão investir mais de R$ 3,5 milhões em pesquisas com foco na “Ciência de dados para melhorar a saúde materno-infantil no Brasil” e em “Novas abordagens para caracterizar a carga global de resistência aos Antimicrobianos”. A primeira chamada pública já está com inscrições abertas desde a última segunda-feira (05/03) no portal do CNPq. Já a segunda, será lançada na segunda quinzena de março também no portal da instituição. O prazo para execução dos projetos é de 18 meses.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">O primeiro edital “Saúde Materno infantil no Brasil” busca analisar grandes volumes de dados que possibilitam um melhor direcionamento das políticas públicas do setor no país. O objetivo é selecionar ideias que apresentem soluções fortemente promissoras para os problemas de saúde que afligem a população brasileira.
Já a chamada pública de “Resistência aos Antimicrobianos”, que tem previsão de lançamento na segunda quinzena de março, oferecerá oportunidade também aos pesquisadores brasileiros que estudam este tema de importância mundial. A chamada irá selecionar novos estudos para compreender o impacto da resistência antimicrobiana, buscando uma abordagem coordenada e global e a união de diferentes comunidades de pesquisa para novas perspectivas sobre o problema.
O lançamento das duas chamadas públicas é resultado da participação de delegação do Ministério da Saúde no Encontro Anual Grand Challenges, organizado pela Fundação Bill & Melinda Gates, que ocorreu em outubro de 2017 em Washington/DC, nos Estados Unidos. Para o Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Marco Fireman, a saúde não tem fronteiras e deve ser tratada de forma global. “Um mal que afeta um país, devasta o outro. Temos que agir juntos contra doenças, epidemias e promoção à saúde”, ressaltou.
A Diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Camile Giareta, ressalta que o apoio a essas pesquisas pode trazer soluções para os grandes problemas de saúde global. “Abrir novas perspectivas, apoiar novas pesquisas e, com elas, oferecer novos produtos capazes de proteger a população do Brasil e do mundo das ameaças à saúde”, avaliou.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">PARCERIAS EM PESQUISAS – O Programa Grand Challenges, lançado pela Fundação Bill & Melinda Gates em 2003, consiste em uma série de iniciativas que promovem a inovação para solucionar grandes problemas mundiais de saúde e desenvolvimento. Presente em vários países, como África do Sul e Índia, recebeu no Brasil uma forma exclusiva: o Grand Challenges Brasil. O Ministério da Saúde é o responsável por conduzir a cooperação no país, onde já foram investidos mais de R$ 25 milhões em pesquisas inovadoras com potencial de causar um grande impacto na saúde global. Este tipo de parceria é crucial para a promoção da inovação em saúde no país, pois permite o intercâmbio de conhecimento e de informações entre pesquisadores brasileiros e de outros países. Além disso, a pesquisa colaborativa com centros de excelência mundiais fortalece a posição dos pesquisadores brasileiros no cenário internacional de inovação e de ciência e tecnologia em saúde.
Em abril de 2017, a parceria entre o Ministério e a Fundação foi renovada por mais cinco anos. O foco agora será em pesquisas sobre malária, doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, Ciência de Dados e Resistência aos Antimicrobianos.
Por Victor Maciel, da Agência Saúde
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