Revisão de literatura considerou estudos realizados em jovens e adultos de 18 a 59 anos
Por Comunicação CFF
A disfunção erétil é definida como a perda da capacidade de obter e manter uma ereção satisfatória por um determinado período de tempo. Para solucionar esse problema, uma série de medicamentos foram desenvolvidos. Porém, um grande problema surgiu na sociedade, o uso irracional de medicamentos para disfunção erétil. Em estudo publicado no periódico científico Diversitas Journal, farmacêuticos realizaram pesquisa bibliográfica da literatura especificando o uso abusivo de medicamentos para disfunção erétil pela população jovem e adulta.
Para realizar esse trabalho, a farmacêutica Sâmia Andrade explica que a equipe de pesquisadores fez uma revisão de literatura incluindo estudos originais completos publicados nos últimos 10 anos. “Foram selecionados apenas estudos realizados em indivíduos de 18 a 59 anos e foram excluídos artigos que não estavam disponíveis na íntegra, bem como artigos repetidos, editoriais, artigos em outros idiomas e estudos que não tivessem relação com o objeto de estudo”, disse.
Entre os resultados, o estudo indicou que o estado civil não se mostrou fator determinante para o consumo de medicamentos para disfunção erétil. Um ponto inusitado entre os usuários foi o fato de que, na maioria dos casos, o medicamento foi adquirido sem receita médica. Neste ponto, Sâmia Andrade alerta para a importância de se consultar um profissional como o farmacêutico, antes de adquirir o produto.
O estudo apontou ainda que entre os principais motivos que induzem e promovem o uso irracional desses medicamentos, que aumentam a potência sexual, destacam-se a curiosidade, a diversão, o estresse ou mesmo a questão de o usuário estar diante de um novo parceiro. Além disso, medicamentos Sildenafil (Viagra), Tadalafil (Cialis) e Vardenafil (Levitra) foram os mais utilizados por jovens e adultos, mesmo sem problemas de disfunção erétil.
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