Pesquisa traça perfil do consumidor digital de remédios no Brasil

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Na sua opinião, quem mais compra remédios, homens ou mulheres? Essa foi uma das dúvidas que a plataforma Consulta Remédios tentou sanar ao realizar uma pesquisa que envolveu mais de meio milhão de pessoas cadastradas. A plataforma é o segundo maior site de farmácias do Brasil, e um dos dez maiores do mundo e segundo maior do Brasil, segundo report da Similarweb. Entre as descobertas sobre o universo dos consumidores digitais de produtos farmacêuticos, está a de que, ao contrário do que se pensa, homens “vão tanto à farmácia” quanto as mulheres. Segundo o levantamento, eles representam 44,1% dos consumidores, enquanto as mulheres 44,8%.

“A gente sabe que o consumidor digital possui características diferentes de quem compra na loja física. Mas assim como todo o e-commerce, esse meio vem cada vez mais ganhando adeptos, e é importante entender quem é esse usuário, o que ele busca e então conseguir propor ações públicas de conscientização da saúde e outros movimentos a partir disso”, explica Paulo Vion, CEO da Consulta Remédios.

Além do gênero, a plataforma identificou que a faixa etária com maior representatividade total dentro da plataforma está entre 50 e 60 anos, com 22,7%. Já quando se fala do universo apenas de mulheres, 25,4% estão na faixa dos 40 a 50 anos, enquanto os homens estão na faixa dos 60 a 70 anos. “Surpreende ver que o público masculino é 60+. Recentemente fizemos um levantamento dos medicamentos mais vendidos pela plataforma e entre os três remédios mais vendidos dois eram para disfunção erétil, o que supõe uma relação entre os dois dados. Isso também fala muito sobre os homens, o cuidado com a saúde masculina e até mesmo um possível tabu sobre fazer esse tipo de compra de forma presencial”, alerta Paulo.

Já quando se fala de localização, a região Sudeste é a que mais acessa serviços online de compra de medicamentos, e São Paulo é o estado que representa 26% de toda a plataforma. Ainda, no Sudeste os cinco medicamentos mais vendidos foram: 1. Epocler, utilizado para evitar o acúmulo de gordura no fígado; 2. Citrato de Sildenafila, medicamento usado no tratamento de disfunção erétil; 3. Ivermectina, utilizado no combate à parasita e vermes; 4. Fluconazol, antifúngico usado no tratamento de infecções; e 5. Neosoro, descongestionante nasal.

O Nordeste é a segunda região do Brasil que mais acessa a plataforma e realiza compras online de produtos farmacêuticos, sendo que o estado do Ceará sai à frente. “O ticket médio do Nordeste é o mais alto da plataforma, chegando a R$ 1 mil”, conta o CEO. Entre os cinco medicamentos mais vendidos na região estão: 1. Tadalafila, medicamento com efeito aproximado do Viagra; 2. Dicloridrato de Betaistina Biosintética, utilizado no tratamento de sintomas como vertigem, zumbido nos ouvidos e outros; 3. Atorvastatina, para o tratamento de doenças do coração; 4. Olmesartana Medoxomila + Besilato de Anlodipino, para o tratamento de pressão alta; e 5. Atorvastatina Cálcica, medicamento usado para a redução de colesterol.

“A gente percebe uma grande diferença quando compara as regiões, seja de acesso, de compra, de ticket médio, e é muito importante que a gente enquanto empresa disponibilize esses dados, mas é mais importante ainda que o país, órgãos, profissionais, tenham acesso a esses dados. São informações muito relevantes para se pensar a saúde do país”, finaliza Vion.

 

Dados dos consumidores da plataforma

Gênero

  • 44,1% – homens
  • 44,8% – mulheres
  • 10,9% – não informaram ou não se identificam com tais gêneros

Faixa etária

  • 22,7% – 50 a 60 anos
  • 22,1% – 40 a 50 anos
  • 21,5% 60 a 70 anos
  • 15,4% 30 a 40 anos

Faixa etária X gênero (mulheres)

  • 25,4% – 40 a 50 anos
  • 23,2% 50 a 60 anos
  • 19,2% – 60 a 70 anos
  • 16,6% – 30 a 40 anos

Faixa etária X gênero (homens)

  • 24,7% – 60 a 70 anos
  • 21,8% – 50 a 60 anos
  • 18,5% – 40 a 50 anos
  • 13,6% – 30 a 40 anos
  • 13,4% 70 a 80 anos

Regiões

  • 46,8% – Região Sudeste
  • 23,7% – Região Nordeste
  • 15,7% – Região Sul
  • 8% – Região Centro-Oeste
  • 5,5% – Região Norte

 

Fonte: Medicina SA

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