O Estado de S.Paulo
23/01/20 - Os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês) pesquisam o desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus identificado na China. No entanto, deve demorar mais de um ano para que o imunizante esteja disponível para os pacientes.
“O NIH está perto de dar os primeiros passos para desenvolver uma vacina”, disse o diretor do setor de Alergia e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, à rede de TV CNN.
Conforme a emissora americana, Fauci explicou que vai demorar alguns meses até o início da primeira fase dos ensaios clínicos. Uma equipe de cientistas da China e dos Estados americanos do Texas e de Nova York também trabalham juntos para criar uma vacina na Faculdade de Medicina Baylor, ainda segundo a CNN.
Autoridades chinesas têm alertado nas últimas semanas para possíveis mutações sofridas pelo vírus, o que pode tornar mais difícil conter a doença. Os pesquisadores do país também compartilharam com a comunidade científica o sequenciamento genético da nova cepa (tipo) – especialistas dizem que ele é 80% similar ao vírus responsável por centenas de mortes na Ásia de 2002 a 2003.
A Rússia também garantiu estar estudando uma vacina contra o coronavírus e entrou em contato com cientistas chineses para obter material biológico. “Começamos a trabalhar (com o imunizante), mas precisamos resolver questões fundamentais. Primeiro, precisamos de um modelo animal apropriado. Em segundo lugar, precisamos do vírus vivo”, disse o vice-ministro da Saúde, Serguei Krayevoy.
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