O presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, disse na segunda-feira que a farmacêutica pode transferir a produção para suas fábricas existentes nos Estados Unidos, se necessário, já que o governo Trump ameaça impor inúmeras tarifas sobre produtos importados.
Os comentários de Bourla surgem no momento em que os fabricantes de medicamentos se preparam para a possibilidade de uma tarifa de 25% (link) sobre importações farmacêuticas.
Uma empresa com uma rede de fabricação existente nos EUA se sairá melhor se houver necessidade de transferir a produção para o país para evitar tarifas, disse Bourla na conferência de saúde TD Cowen.
“Temos aqui as capacidades(nos EUA) e os locais de fabricação estão operando em boa capacidade agora. Se algo acontecer, tentaremos mitigar transferindo dos locais de fabricação de fora para os locais de fabricação aqui."
A Pfizer tem 10 unidades de fabricação e dois centros de distribuição nos Estados Unidos.
O presidente dos EUA, Donald Trump, que fez campanha prometendo impulsionar a produção nacional, vem pressionando os fabricantes de medicamentos desde que assumiu o cargo para transferir a produção de medicamentos para o país.
Em Fevereiro, Trump reuniu-se com CEOs de grandes fabricantes de medicamentos, incluindo David Ricks, da Eli Lilly, para discutir (link) preocupações da indústria, como tarifas sobre importações de medicamentos. A Lilly disse na semana passada que planeja investir US$ 27 bilhões (link) em novas plantas nos EUA.
Trump disse aos republicanos em uma reunião na Casa Branca no início de fevereiro que estava considerando quatro isenções (link) às tarifas recíprocas, incluindo as indústrias farmacêuticas, de acordo com uma reportagem da Reuters, mas ele ainda não as descartou.
Fonte: Reuters
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