Hospital Tacchini, de Bento Gonçalves, comemora eficácia de novo antiviral | Pioneiro

Metrópoles
Jornalista: Bethânia Nunes

Doze moradores do Distrito Federal já fazem parte do estudo clínico da Pfizer que testa a eficácia de uma pílula antiviral contra a Covid-19. Considerada promissora para o tratamento contra a doença na fase inicial, a medicação tem potencial para ser usada como profilaxia.
Ao todo, 29 centros de pesquisa de todo o país integram o estudo da empresa norte-americana. No Distrito Federal, os testes são realizados por cientistas do Chronos Pesquisa Clínica, instituto localizado no JK Shopping, em Taguatinga.

“Pelo que estamos observando, o remédio parece ser bem eficaz mesmo. Nós não sabemos quem toma o antiviral ou o placebo, mas percebemos que algumas pessoas evoluem bem e muito rápido”, observou a médica Suzara Lopes, principal investigadora do estudo na capital.

O medicamento possui, em sua fórmula, a molécula PF-07321332. Essa substância inibe a protease, enzima utilizada para multiplicação do vírus da Covid-19 no organismo. O fármaco deve ser administrado nos primeiros três a cinco dias de sintomas, com o objetivo de prevenir casos graves, combinado com o ritonavir, um antirretroviral administrado em tratamentos contra a infecção pelo HIV.

“Esses antivirais têm que ser usados no início da doença”, explica a líder do estudo.

Quem pode ser voluntário?

Os interessados devem ter 18 anos ou mais, residir no DF e estar com a infecção ativa, ou seja, manifestando sintomas. Eventuais voluntários também devem ter diagnóstico confirmado por teste RT-PCR ou comprovar que moram na mesma casa de um paciente infectado com a doença.

Cientistas querem avaliar os benefícios do medicamento em três perfis de voluntários. Os dois primeiros são compostos por pacientes com diagnóstico positivo para a Covid-19, com baixo risco para complicações da doença, e com alto risco, tendo ao menos uma comorbidade associada.

O terceiro grupo é formado por pessoas que moram na mesma residência de um paciente da Covid-19, mas ainda não tiveram a infecção confirmada. Neste caso, os pesquisadores vão observar se a medicação tem potencial para prevenir a contaminação pelo novo coronavírus.

Gestantes não poderão participar do estudo, bem como pessoas que usam medicações cuja administração não pode ser interrompida.

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